Dia 117 – Ezequiel 28 – 33. A origem do Mal; O Egito; Deus, o empregador; O atalaia.

23 de Abril de 2019

Em nossa leitura de hoje chegamos ao famoso capitulo 28 de Ezequiel, capítulo esse muito conhecido por contar a história da queda de Satanás, conforme explicam alguns. Entretanto, tal ponto não é um consenso, há aqueles que alegam que a linguagem empregada no texto não passaria de uma forma figurada exagerando as qualidade do rei de Tiro que se achava um Deus, e as qualidades de sua cidade, que por bem localizada é comparada ao Éden. No momento, não teceremos juízo de valor sobre nem uma das opiniões, mas em momentos futuros voltaremos a esse texto a fim de o elucidar, ou ao menos tentar jogar certa luz sobre ele.

Além desse capítulo emblemático temos várias passagens proféticas contra alguns reinos, em especial o Egito. Vale ressaltar que lemos que o Egito seria destruído, mas Deus os reajuntaria e voltariam a ser um povo, mas que nunca mais seriam grande, seriam um reino humilde (Ez 29.13-14).

De fato o Egito ainda existe hoje, mas que função tem no cenário mundial? O Egito hoje é um país que não influencia e nem apresenta grandes riscos a comunidade global, de fato ele ainda existe e é até muito procurado pelo seu valor histórico, mas a palavra de Ezequiel se confirma quando vemos que ele é um “reino humilde”.

Deus fala a Ezequiel que a Babilônia lhe prestou grande serviço indo contra Tiro e sua soberba, e por esse serviço merecia um pagamento; dessa forma, o Senhor entregaria o Egito e seus despojos como o salário pelo bom serviço que lhe fora prestado (Ez 29.18-20). É interessante saber que mesmo sendo Deus, o senhor respeita o homem e sua liberdade a ponto de pagar pelos seus serviços! Claro que, sendo Deus, também precisamos respeitar sua liberdade em não querer negociar em certos casos; como lemos na história de Jonas.

É realmente curioso, com Ezequiel, Deus aceitou sua queixa e trocou as fezes humanas por esterco de animais, Deus também negociou com Abraão sobre a destruição de Sodoma e Gomorra, Deixou Davi escolher sua punição pelo senso, mas no caso de Jonas não houve negociação.

Voltamos mais uma vez à função do Atalaia; Deus relembra a função do profeta, sua função é avisar aqueles que etão no erro a se concertarem, e não necessariamente consertá-los (Ez 33.7-8). Ainda hoje Deus nos chama a avisar as pessoas que andam longe de seus caminhos, devemos alertá-las, mas não podemos nos responsabilizar por suas decisões. Deus, dotou-nos de uma liberdade de escolha, cabe a nós decidirmos o caminho pelo qual caminharemos. Deus não quer nos punir, como alguns pensam, mas antes, deseja que nos arrependamos e vivamos (vs 11-12).

Adriel M
Enviado por Adriel M em 23/04/2019
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