Tende bom ânimo!

Sabe o momento em que enfrentamos uma dor, uma injustiça, uma decepção? Sabe esses momentos em que sentimos total desamparo, nos quais não temos com quem contar? Momentos nos quais olhamos para os lados e não há ninguém ali para nos ouvir ou nos abraçar? Sim, todos sabemos o que é passar por isso.

Nessas horas, passa um filme na cabeça! Questionamentos surgem. Há quem, tal como o salmista e Jesus, pergunte ao Pai celestial: "Por que me abandonaste?"

Em um momento de profunda angústia, sentindo medo e solidão, Jesus chorou, pois também era humano como todos nós. Mas, confiante no poder e nos propósitos de Deus, ele então disse: "Pai, glorifica o teu nome". Dizer tal frase é entregar-se por completo nas mãos de Deus, reconhecendo que em tudo devemos dar glória ao Seu nome.

Lidar com pessoas não é tarefa fácil, mas todos nós somos desafiados a amar como Jesus amou. Um amor que se importa de verdade, um amor que auxilia o próximo, um amor que cuida, que cura a alma.

O amor tudo suporta, o amor lança fora o medo, o amor nos purifica dos pecados. Quem ama não teme.

Por mais que os outros nos julguem, por mais que não saibamos as intenções dos olhos que nos cercam, por mais que haja pessoas que desejem nosso mal e nossa infelicidade... o amor de Deus, do qual ninguém nem nada nos separa, é o que nos mantêm firmes!

Deus vê o coração e Sua justiça excede o nosso entendimento. Ele sabe das nossas falhas, mas também sabe dos nossos sacrifícios, renúncias, angústias e medos. Deus conhece cada um e cada uma debaixo do sol.

Portanto, não nos deixemos abalar por quem discerne as coisas com os olhos da carne. O que é espiritual se discerne por meio do Santo Espírito, que jamais compactua com o mal.

Muitas vezes, há pessoas que se sentem no direito de nos julgar, como se fossem superiores a nós e nunca cometessem erros. Pessoas que insistem em ver o cisco no olho do outro, mas não percebem a trave que há no próprio, pois o orgulho as deixa cegas.

Sabe, Jesus, sendo o Rei dos reis, jamais foi desrespeitoso com alguém. Ao contrário, buscava fazer tudo segundo a vontade das pessoas. Levava alimento espiritual às multidões. Era solidário, gentil, amoroso, justo. Não era arrogante, nem soberbo, nem prepotente. Era manso e humilde.

Era homem de dores, dores que o atravessavam ao ver a falta de misericórdia e a dureza de muitos corações. A dor da indiferença, da humilhação, da injustiça... todas essas dores ele tomou sobre si, de modo a nos libertar verdadeiramente.

Ele nos ensinou a fazer aos outros o que queremos que os outros façam a nós. Ele nos ensinou a ter bom ânimo diante das aflições. Ele nos convida à mansidão e à humildade. Ele nos convidou a segui-lo.

Esse Jesus, que nasceu pobre e foi refugiado; que foi um jovem sábio e um habilidoso carpinteiro; que foi a luz para as multidões; que foi a cura, o alento e a amizade para quem não tinha ninguém; que foi caluniado, perseguido e crucificado pelos religiosos de seu tempo; que foi odiado pelos poderosos; que expulsou do templo os vendilhões; que estava cercado de todos os tipos de pessoas, sem fazer distinção entre elas; que morreu e ressuscitou para nos salvar: Ele é o mesmo: ontem, hoje e para sempre!

Jesus nos diz que as ovelhas reconhecem a voz do seu Pastor, que é quem lhes protege do mal. Reconheçamos a voz do Bom Pastor que nos chama a seguir seu exemplo de amor.

A paz do Senhor Jesus e a unidade do Espírito Santo permaneça conosco, pelos séculos dos séculos. Amém!

Com amor,

MCSCP

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 28/11/2019
Código do texto: T6805971
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.