Jesus Cristo O Verdadeiro Mediador.

Introdução:

O ser humano em seu mundo de pecado e delitos tornou-se inimigo de Deus sem ter como se reconciliar com Deus pessoalmente então teve a necessidade de utilizar um mediador a onde faria o papel destinado a qualquer mediador, que é o de reconciliar as partes desligadas, as partes irreconciliáveis devidos às barreiras de contato.

Mas todos os mediadores têm de ter padrões e personalidades distintas para cada missão reconciliatória, padrões estes, que visam o alvo da ação mediadora que é a reconciliação, um religare, ou seja, uma re-ligação com a parte ofendida, que nada mais é do que a Religião perfeita e imaculada, que só nos pode ser dada por Cristo.

O Mediador entre os mediadores:

Nas Sacras Escrituras vimos claramente que a encarnação de Cristo não era algo de necessidade da natureza Divina, e muito menos, um aprimoramento a humanidade decadente, mas, sim, um ato voluntário de extrema humilhação e de misericórdia de Deus (Apocalipse 13:8; Filipenses 2:8; 1ª Pedro 1:3). Deus limitando-se de sua Glória e encarnando, fez com que Cristo tomasse forma humana para a Glória de seu nome e que se cumprisse à profecia de que o Mediador teria de vir dos Céus (Daniel 7:13), este seria igual a Deus e se humilharia (Filipenses 2:6-8), para religar o homem no madeiro (Gálatas 3:13) com Deus Pai. Nesta feita só a uma forma do homem alcançar a Salvação, pois, se houvesse outra Jesus teria morrido em vão (Gálatas 2:21). Então logo percebemos que nenhuma ordem, ou instituição, ou pessoa, ou religião, ou tradição (que são os usos e costumes), podem nos dar a salvação (Mateus 15:9), se não a nossa salvação seria pela Lei e não pela Graça de Cristo (Gálatas 3:21-24).

Haja vista, que a mediação é o ato de unir as partes ofendidas pelas transgressões, e também o ato de obtermos paz com tal parte, Cristo fez isto conosco para com Deus, tendo plena habilitação para esta ação, pois, Deus só aceitaria isto se o mediador pagasse o resgate do homem com a perfeição e com a sua vida entregue no madeiro (Efésios 2:16; Romanos 5:10; 2ª Coríntios 5:18-21). Portanto, para nós protestantes, só existi um mediador entre Deus e o homem, que é, Jesus Cristo (1ª Timóteo 2:5).

A teologia Romanista nos ensina que, temos de considerar aos Sacerdotes, aos Anjos, aos Santos e em especial a Virgem Maria como mediadores entre Deus e os homens, e que ele são além de intercessores, pacificadores sem cuja intervenção seria inconcebível a união com Deus. Isto é um erro provocado pela tradição da Igreja Romana que é de igual autoridade com a Bíblia, assim declarada em 1546, mas a Bíblia ensina expressamente que isto é errado como podemos ver nas seguintes partes das escrituras (Êx 20.3-6; Jeremias 10:3-5; Amós 5:26-27; Colossences 2:16-19; Colossences 2:4,8; Romanos 16:18; 1 Timóteo 1:4-7; Hebreus 13:9; Tito 1:14; Hebreus 2:17-18).

Vemos através deste aparecer que Cristo é o único mediador entre o homem e Deus (1ª Timóteo 2:5; João 17:3; 1ª Coríntios 8:6; Gálatas 3:20; Hebreus 7:25; Hebreus 8:6; Hebreus 9:15; Hebreus 12:24; Mateus 1:23; Hebreus 2:6-13).