Flores Geladas...
Apesar de um não saber, o que o outro pensa dizer
Poetas e poemas cruzam horizontes no espaço
Uns, à falarem de dores e amores perdidos no tempo
Outros insistem ingênuos acreditar, esperar e saber compreender!
A magia dos sonhos seja bom, seja mau, é sempre dourada
De mãos dadas navegam no ar, juntos pelo azul infinito
Mesmo que o mal à ofusque, em fagulhas cinzentas
O poder de um poema é capaz de fazer nascer flor, numa terra seca e gelada!
Ao abrandar injustiças, plantadas nos campos do ‘ser’
Falam de modo sublime, suave, manso e terno
Teimam, insistem enfrentar a vida, mesmo difícil, sofrida
Esvaem-se em tristezas, vendo de perto a vida adoecer, agonizar e morrer!
De mansinho se fecham no inverso, como se abre uma flor
Plantam sonhos, cultivam amizades e colhem carinho
Feito num vento em brisa, triscam beijando as estrelas
Na mesma hora somem em um vendaval ou num temporal de amor!
Inspirados pelos dias quentes e nas noites mais frias
Pintam, fantasiam com arte, nos tristes e alegres poemas
Poetas são sempre bem vindos, pois só ao bem obedecem
Poetas e poemas que venham, mostrar o mundo sublime da POESIA!!
"O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso.
Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido. (Aristóteles)/
Agradecido amigo e poeta, Cerson Machado por lembrar e citar este tão oportuno pensamento...