ETERNIDADE

(pra sempre, poesia!)OIP.UXILEb3oOVqeoljD3e4tigHaHa?w=172&h=180&c=7&r=0&o=5&dpr=1.25&pid=1.7

 

Quantos versos, expostos, de veredas e de momentos

Tenham sido inventados, marcados, pós esquecidos

Descendo e passando, quão desandam, águas dos rios;

...que perderam-se, na vastidão do silêncio

...que nunca, por ninguém, foram corrigidos

Ficando tão somente, no extremo espaço de um vazio!

 

E quantos tantos, sentidos, emolientes e belos poemas

Foram somente aventados, elados e tartamudeados

No limiar da ira e da raiva, ou calor da emoção;

...que marcaram, tatuando fatos, vidas e cenas

Ficando, na fragrância do fragor dos ventos balbuciados

No calar ou, no clamor das coisas ditas por um tal coração!

 

E o que dizer..., de quantas envolventes prosas

Perdidas, na vastidão do azul do céu e do mar

Subindo...Submergindo depois, em fantasias;

De botões, que sequer encorajaram-se virarem rosas

De penachos, plumeiros, guardins que nunca foram ao ar

E que por conseguinte, jamais virarão, poesias!

 

Porém, acastelaram-se nos séculos, tantos contos de dor

Demudados e remendados, de rabiscos, e de rascunhos

Motes, para belas e marcantes, eternas histórias....

Belíssimas narrativas, de paixão, e de amor

Vivenciadas e redigidas, de próprio punho

Que de muitos, nunca mais sairão da memória.

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EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 27/07/2022
Código do texto: T7569133
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