Escapulário
“..., isto no mundo que se chama amor
é uma coisa que não há nem é”!
Concordo Vieira!
Cizânias instauradas no pensar.
Inveracidade grafada com ais.
Anseios que o coração não tem.
Não é coisa do peito.
Isto no mundo
que dar-se o nome de amor,
é nocivo.
É compulsivo e corrosivo!
Achaque que não há de ter diagnose...
Muito menos regeneração.
Quimera! ...
Mentira! ...
Engano! ...
Manha ardilosa e sutil
que afirmo, mais uma vez:
não é coisa do coração.
Insidias do juízo!
Doidera que faz perder o prumo,
a liberdade,
a quietação,
a pudicícia,
o sossego! ...
Desesperados!
Impelidos por uma imaginação delirante,
penam os que deste mal sofrem.
Condenados a um vagar insólito.
Se guizos forem postos,
nos afetados por tal moléstia,
não há de haver sono tranquilo
em qualquer lugar que seja!