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Sempre fora navegante incansável... Se à deriva, impedindo-se de se afogar, desconstruía os medos e, imergindo por vezes, pelo cansaço, sempre vinha à tona, ora para respirar, ora para agarrar-se a algo que lhe pudesse demover da entrega fatal. (Havia um coração naquela alma desviada, rebelde, que atracava n'algum portinho, diuturnamente, num vai, volta... Procurava. Rasgava trilhas com pés cansados, calejados. Ansiava por um amor, inalcançável.)

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 13/03/2019
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