A saudade boa

A expressão é de uma Margarida que floresce e enternece há mais de nove décadas. Embora originada das rotinas de férias e feriados prolongados duma vida extraordinária, para mim é mais que literária.

Na cotidiana lida, incessante é a movida de Margarida, na criação dos filhos, netos e bisnetos por extensão, esposa e dona de casa, o que mais a Deus praza, pontual, nunca falha, ou se atrasa.

E o melhor de tudo é que depois de tanta dedicação vem logo, no alívio das partidas tão sentidas, a citação de quem inteiramente se doa, na forma gostosa de saudade boa...E não é à toa...

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 02/12/2019
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