A Torcedora do Botafogo

 

Ela não estava preocupada com seu time, apenas com o selecionado, era algo muito maior, tratava-se de um movimento nacional, a estrela não se fazia solitária, conhecidos e desconhecidos irmanados, milhões em ação, muitos ouvidos ligados nas caixinhas que ecoavam chiados, aguçava a imaginação e enchia a todos de esperança...

Emoção a flor da pele, gente humilde sentindo-se representada e melhor ainda, com grandes chances de sucesso...
Até que a bolsa estoura, o aviso que a partida teria de ficar para depois e provavelmente saberia o resultado assim que saísse da sala de parto.

Brasil, junho de 1970 na lista de nomes sugeridos seguiam opções como Pelé, Jairzinho, Rivelino, Gerson, Piazza, Carlos Alberto e até Tostão, mas ninguém imaginava que na hora exata do jogo a torcedora do Botafogo estaria num taxi, na porta da maternidade segurando nos braços aquela que seu pai, também torcedor do Botafogo desejou batizar de Taça...

Era 21 de junho , o país em festa, Carlos Alberto Torres levanta a taça de Tri Campeão no estádio Azteca, na cidade do México e no Brasil,precisamente em São Paulo, dona Rita e senhor Almir tentam uma junção de nomes para compor a nova lista, nasce assim Renata Rimet e a dúvida que pairava por sob as mentes de torcedores fanáticos,viciados em futebol, entusiasmados com a supremacia brasileira dentro das quatro linhas não poderia ser outra, para que time ela irá torcer?



 
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Para entender é melhor passear por sete microcontos, conheça a história desde o início

A torcedora do Botafogo
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