Pênalti

44 minutos. Agora era tudo ou nada, a bola pausada na marca branca.  O goleiro no meio do gol, mãos trêmulas. Tudo centralizado, até o silêncio. O juiz, o apito, som agudo. Os pés correm e batem forte no couro. O estádio ia gritar gol, mas calou-se. Profundamente.