Desventuras

Desventuras

São nove horas de uma manhã de domingo.

Assustado com a hora, pula da cama ainda sonolento. As embalagens da sua última refeição ainda espalhadas pelo chão ferem-lhe os pés. Mas não há tempo para reparos. O tempo voa! E é preciso chegar ao trabalho. Render o porteiro às 13 horas. E pelo andar da carruagem, vai ficar mais um dia sem almoço! Pois da periferia onde mora até o trabalho são quase três de relógio! E no domingo, a condução fica ainda mais demorado. Mas é preciso seguir adiante. Coisas da vida adulta.

Nil de Sousa
Enviado por Nil de Sousa em 03/11/2019
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