O solitário

Como sempre, solitário.

Descansava, ao pé de uma macieira, nos gramados do planalto. Já de longe via o Sol esconder-se atrás das colinas rochosas do horizonte. Era lindo... e triste. As ruínas da antiga cidade deixava o tom do visual ainda mais melancólico.

Mais uma vez a luz dava lugar à escuridão.

As sombras tomavam parte de todo o chão da região, toda a natureza viva e só um ser humano. Lembrou de um século atrás, quando tudo ainda estava de pé. Mesmo que preso no mesmo corpo de outrora, não podia negar que, ainda após a longa letargia, havia em seu consciente uma outra mentalidade.

Era a da pressão que caía sobre si.

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 04/01/2021
Código do texto: T7152083
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