TUDO A VER


Como ver
se nada houver
há ver.

nada vejo
creio existir
posso sentir.

cego de nascença
move-me a crença
de jardins floridos.

O fato de não ver
não muda o ser
nele posso crer.

sombras me assombram
fantasmas me animam
em preto e branco.

imagino cores
em meu coração
falando de amor.


Poetisa Marlene, sua presença
valoriza minha página.

Sensações tateadas
cores suprimidas
crença prevalecida.

excelente, sua interação abrilhentou
meu humilde texto, obrigado..