Em Busca Do Novo!

O que fazer quando tudo te parece igual,

Sem a beleza do novo e o encanto da descoberta,

Sem aquela leveza que te leve à explorar?

Quando tudo parece tão comum, habitual,

Sem o encanto do diferente, sem um sinal de alerta

Que te leve à sensação de se apaixonar?

Quero mistério, sem que seja desigual

E que, eu possa dormir com a porta do quarto aberta

Que ele bata e me diga que quer entrar

Preciso de algo diferente pois, afinal

Quero mudanças mas, quero a precaução da hora certa

Para que eu possa então, me despertar!

Dorinha Araújo

Interação do amigo poeta

Fernando A Freire

Descrevemos o caminhar permanente das águas -

doçura feminina que rola saltitante em forma de

bailarina, à procura do seu par no salgar do mar.

Vê-se que não é esse encontro das águas o fim de um espetáculo natural.

Juntam-se, misturam-se e se experimentam,

como se desconfiassem de algum sabor novo no outro.

Por fim, se reproduzem em forma de nuvens que,

Se despejam nos campos, noutros lagos e buscam outros rios.

Fica assim caracterizado o desafio do recomeço de tudo,

sempre, agora implícito no teu texto: "Em busca do novo".

Buscar novos caminhos é, na verdade, algo mais palpitante.

Obrigada Fernando pelo carinho da presença e, pelos belos versos com os quais, me presenteastes!

Bjo

Dorinha Araújo

Dorinha Araújo
Enviado por Dorinha Araújo em 12/05/2016
Reeditado em 05/12/2017
Código do texto: T5633781
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