Natal

Sem querer bancar o Grinch, e já bancando, todo final de ano tem Natal e uma infinidade de ódios o ano todo, como se a nossa convivência fosse algo imutável.

Até onde vai esse paradoxo no calendário do tempo?

A resposta seria pra mim, mais do que um presente, um futuro que trouxesse caminhos seguros sem o perigo de balas perdidas e a presença de protagonistas de um bang bang diário nesse país.

Mas faz parte da cultura desejar Feliz Natal, apesar das guerras hediondas e da insistência de uma indústria bélica que não só sustenta a morte como a antecipa para todos nós.

Torço por um princípio natural inteligente que nos possa intuir a dobrar cada esquina toda vez que o mal estiver à espreita na próxima rua.