TEACHER VII - SUPER LAURA? - CAPÍTULO 10

SUPER LAURA? – Capítulo 10

Um mês depois, Laura entrou no quarto do bebê e viu Rupert debruçado no berço, brincando com o filho distraído. Era o dia do baile de formatura e ele já vestia o smoking branco que ela lhe dera de presente de aniversário.

Ela encostou-se no batente da porta e ficou olhando para ele, com um sorriso no rosto.

- Meninos! – chamou, minutos depois, pois sabia que aquele momento entre ele e o filho ia demorar muito.

Rupert olhou para ela e sorriu, assobiando. Ela também já estava pronta para ir ao baile, vestida num vestido de um lilás bem clarinho, longo. Já tinha quase voltado à sua forma antiga e tinha a ajuda da cinta que a deixava muito elegante.

- Uau!

Ele pegou Leonardo, agora com quatro meses, no colo, e falou:

- Dá uma olhada naquilo, filhão! Nossa mãe está gatíssima!

Ela riu e aproximou-se deles.

- Você também está. Parece um anjo assim todo de branco. Está faltando só a faixa pra quebrar essa brancura toda.

- Vou colocar lá no salão.

Eles trocaram um beijo e ela beijou o filho no rosto.

- Essa ideia de você vir um mês antes foi supimpa, hein, parceiro? – Rupert falou para o filho. - Fico te devendo. Se tivesse nascido na época certa, sua mãe talvez não pudesse ir com a gente nesse baile. Grande, Leonardo!

- Eu iria sim, de qualquer jeito! – ela disse.

- Você não quer mesmo ser minha madrinha, Laura? – ele perguntou, agora a sério.

- Não. Você convidou a Carla, vai ser a Carla. Nem fica bem mudar na última hora. Chega a ser deselegante.

- Ela não se importaria. Tenho certeza.

- Não. Ela te deu sorte sempre. E foi sempre uma grande amiga. Você escolheu o Décio e a Luíza para serem os padrinhos do Leonardo, eu escolho a Carla para ser a sua madrinha, pronto!

- Ok, mother!

- Vamos?

- Let’s go, milady!

- Dá o nenê. Pega a chave do carro.

- Não, você pega a chave. Lá fora, no carro, eu te dou ele.

Laura brincou, fingindo zanga:

- Não é só seu, não, sabia? Eu ajudei a fazer...

Ele lhe mostrou a língua e saiu do quarto com o filho. Quando ia passando pela sala, Rupert olhou para o quadro na parede que eles tinham batizado com o nome de “Infância” e depois olhou para o bebê. Voltou a olhar para o quadro e chamou:

- Laura!

Ela apareceu na sala com as chaves do carro, a bolsa e a manta branca de Leonardo nas mãos.

- Oi.

- Aquele garotinho… sou eu.

Ela sorriu. Ele voltou-se para ela.

- Ele tem os traços do Leonardo, mas não é ele...

- Não. Eu nem estava grávida quando pintei.

- Agora eu estou lembrando... Meu pai tinha um álbum...

- ...de fotografias que tem fotos suas quando criança e esse garotinho parece com você.

- Você viu esse álbum?

- Não. A Tereza me contou sobre ele, mas eu nunca o vi. Eu pintei por intuição, já disse. Não copiei de lugar nenhum.

Ele olhou para ela pensativo e depois para o filho, dizendo, enquanto ia para a porta:

- Leo, a mamãe tem super poderes...

Laura sorriu e saiu atrás dele.

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Welcome to my dreams...

CAPÍTULO 10

Velucy
Enviado por Velucy em 20/11/2017
Reeditado em 20/11/2017
Código do texto: T6176841
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