RP - EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES - PARTE 17

EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES

PARTE 17

Quando a expedição Bandeirantes chega a Campinas, no aeroporto de Vira Copos, Gart se despede de todos e parte. Wagner mostra, de longe, seu avião, para os amigos, quando ele já está pronto para decolar.

- Aquilo tudo é teu? - Guto pergunta.

- Aquilo tudo e mais um pouquinho.

- É lindo demais! - diz Laura, encantada. – Então é verdade que você está milionário?

- Mas que isso fique só entre nós, por enquanto. Eu não quero que muito mais gente saiba, principalmente o pessoal de Casa Branca.

- Eu custei a crer, diz Leo. – E acho que ainda não acredito. Como é que você pôde ficar rico assim de uma hora pra outra? Quer dizer... rico, você já era, mas ter um avião!? É demais pra minha cabeça. Primeiro o Aston Martin maravilhoso, depois diz que tem guarda-costas e secretária... e ainda veio com essa de que é vizinho do Elton John em Londres... e agora isso? Me desculpe, meu caro amigo, mas eu não consigo acreditar. Está difícil de engolir.

Wagner sorri para Linda que diz:

- É verdade, Leo.

- Está vendo? - diz Laura. – É a Linda que está dizendo. Vai duvidar dela também, bobão?

Leo pensa um pouco, ainda olhando para o avião que começa a decolagem, e diz:

- Eu vou saber se ele não combinou ou até pagou pra ela pra dizer isso? Esse cara é cheio de fazer brincadeira idiota com a gente.

- Não tem jeito, Laura. Qualquer dia, eu te levo a Londres pra você ver tudo pessoalmente, Leonardo Santarém. Vamos botar o pé na estrada novamente? Eu quero chegar a São Paulo ainda com dia. Estão com fome? Quem está, levanta a mão.

Só Guto levanta o braço.

- Vinte a zero, Guto. Saiu perdendo.

- Não saí, não. A Mônica, a Linda e as garotas não levantaram as mãos por educação, a Diana com medo de você bronquear. Vocês dois, por causa do eterno espírito de macho que não tem fraqueza nenhuma e eu como não tenho nenhum dos três, apenas um estômago faminto, assumi e resolvi levantar a mão. Mas eu quero comer e vou, mesmo que vocês não queiram e quero ir no banheiro também.

- Falou a voz da fome. Tudo bem, todo mundo vai no banheiro e vai almoçar aqui mesmo no restaurante do aeroporto e depois segue viagem. São dez e meia, ainda. Se tudo der certo, a gente vai estar lá às três, três e meia.

- Não dá tudo isso daqui até São Paulo, Wagner, diz Leo. – No máximo uma hora e meia, se a gente pegar direto daqui até lá.

- E quem disse que eu quero pegar direto? De meia em meia hora, a gente para um pouco. Eu não vou aguentar ficar sentado naquele carro tanto tempo. Detesto dirigir, por isso, o Gart veio dirigindo até aqui.

- Se você quiser, eu levo o carro, Linda sugere.

- Fazes isso por mim, ora pois? – ele diz, fazendo um sotaque português bem caricato

- Com prazer, ela diz, sorrindo.

Wagner a beija no rosto, deixando Janete vermelha de ciúme. Wagner percebe isso, se aproxima dela e a segura pela cintura, beijando sua boca.

- Não fica com essa carinha, Janjan. Está com fome?

- Um pouquinho... - ela diz, sem conseguir ficar muito tempo séria ao lado dele.

- Então... ‘bora restaurante, pessoal!

TERÇA FEIRA - CASA BRANCA

Enquanto isso, em Casa Branca, Arnaldo acompanha a assistente social que vai levar Alberto para São Paulo, até o hospital Santa Mônica. Depois que havia voltado de sua curta fuga com Diana no carro de Cláudio, Alberto havia ficado no orfanato do Desterro, aos cuidados das freiras, e logo cedo, a irmã Ruth o levou para o hospital, como havia sido determinado.

Arnaldo achou por bem que o menino saísse de lá, pois já estava acostumado com a professora e a transição seria menos traumática. Miguel também foi ao hospital para acompanhar sua saída. O médico via-se responsável pelo menino também, para depois transmitir tudo que acontecia com ele para Mônica e Cláudio.

E é ao consultório de Jairo no hospital, onde Miguel está, que Arnaldo leva a moça. Quando a vê, Miguel quase perde a fala. Ela também o reconhece e sorri.

- Bom dia, doutor Miguel, diz Arnaldo. - Essa é a senhorita Lúcia Xavier Jordão, a Assistente Social que veio de São Paulo.

Miguel aperta a mão dela trêmulo.

- Como vai?

- Não esperava te encontrar aqui, ela diz, sorrindo. – Tudo bem?

- Vocês já se conhecem? - Arnaldo pergunta.

- De longa data, Lúcia responde.

- Bem, então vocês dois podem resolver o problema do menino juntos. Ele estava aqui aos cuidados do doutor Cláudio Valle e ele teve que se ausentar da cidade por um tempo, mas o doutor Miguel sabe de todos os detalhes do caso. Vai lhe explicar tudo.

- Sim, senhor. Não precisa se preocupar, doutor Arnaldo. Já percebi que o Alberto está em boas mãos. Não se preocupe.

- A Srta. Lúcia vai levar o menino pra São Paulo e lá eles vãos se encarregar de procurar a mãe dele e entregá-lo a ela... se acharem. Eu vou voltar para a delegacia. Foi um prazer conhecê-la, senhorita. Tenham um bom dia.

- O prazer foi meu, doutor. Bom dia, ela diz, com um sorriso simpático, apertando a mão dele.

Arnaldo sai. Ela olha para Miguel que não tira os olhos dela.

- Não me convida para sentar, doutor?

- Ah, desculpe, ele diz, como se acordasse. – Por favor, sente-se.

Ela se acomoda na cadeira diante da mesa e ele se senta também.

RETORNO AO PARAÍSO – EXPEDIÇÃO BANDEIRANTES

PARTE 17

OBRIGADA E BOM DIA!

DEUS ABENÇOE A NÓS TODOS!

Velucy
Enviado por Velucy em 28/04/2018
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