RP - UM NATAL ATÍPICO-PARTE 18

UM NATAL ATÍPICO

PARTE XVIII

Linda entra no quarto de Wagner, já que a porta não estava mais trancada, e se senta na cama de frente para dele. Quando ele a vê entrar, pergunta a Gart:

- Escuta, quando é que você volta?

- Acabei de sair daí.

- A gente já está com saudade.

- A gente quem?

- Todo mundo. Eu e a Linda principalmente. Quer falar com ela?

Wagner nem espera que ele responda e passa o telefone para ela.

- É o Gart.

Ela pega o telefone.

- Oi, herói. Boa noite!

- Oi, Linda. Tudo bem?

- Tudo. Estamos sentindo falta de você. Quando é que você volta?

- Não sei... mas não fique atendendo aos pedidos do Wagner. Se ele acostumar, você perde sua paz.

- Mas eu estou falando de mim.

- Muito bom ouvir isso... mas não vai dar. Eu tenho muito que fazer aqui.

- Não dá mesmo?

- Não.

- Que pena...

Vendo que Gart está irredutível, Wagner pega o telefone de novo e insiste:

- Gart, deixa de ser chato. Vem passar o Ano Novo aqui com a gente.

- Eu posso ir dormir?

- Inglês, quando dá pra ser teimoso...

- Bye.

Gart desliga o telefone. Wagner faz o mesmo.

- Eu acho que ele ainda está zangado comigo.

- O Gart é assim mesmo. Quando decide alguma coisa vai até o fim. Eu gosto do jeito dele.

- Então por que se apaixonou pelo Teo e não por ele? Vocês formariam um casal muito bonito.

- Não me apaixonei porque não tinha que me apaixonar. Nós somos amigos. Sempre fomos. Nunca passou e nem nós queríamos que passasse disso.

- Você fala por você e por ele?

- Falo. Eu tenho certeza de que é isso que ele pensava e pensa. Agora ainda mais.

Linda se senta ao lado dele no chão e ela lhe dá um beijo longo e apaixonado. Wagner vai se deitando no tapete durante o beijo e ao final diz:

- Não faz isso... Não aqui dentro.

- Por quê?

- A porta está destrancada. Minhas irmãs podem entrar...

Wagner se senta, mas ela o faz deitar de novo, beijando-o outra vez.

- Você chegou tão emburrado da cidade... Só quero te acalmar...

Wagner corresponde ao beijo, sem poder e nem querer resistir.

- Não está dando... pra bancar o santo por muito tempo mais com você.

- Que bom... ela sussurra.

- Não... Isso... não é nada bom.

- Pra quem?

- Pra mim... Eu acho que estou...

- Está o quê?

Ela beija seu pescoço.

- Eu estou me amarrando em você de um jeito... que depois vai ficar difícil desamarrar...

- Tem certeza?

Linda começa a abrir sua camisa e coloca as mãos por dentro dela.

- Nesse momento... Não tenho certeza de nada... Eu nunca me apaixonei...

- E a Selma? - ela pergunta, agora abrindo a própria blusa.

Ele segue os movimentos dela e percebe sua intenção.

- Eu nem sei se ela ainda se lembra de mim... O que você está fazendo, Linda? - ele pergunta, com a voz ficando difícil de sair da garganta.

- Você não sabe?

- Tenho medo de descobrir que é verdade... Eu...

A respiração dele começa a ficar mais sem ritmo.

- Eu estou vendo que... não posso abrir mão do que está na frente dos meus olhos... e pensar em alguma coisa... que pra mim é tão remota... tão vaga... Você é real... de carne... e osso. Mais carne... do que osso, pra minha sorte...

Ele inverte as posições e se coloca sobre ela, continuando a beijá-la com mais intensidade.

- E a Janete? - ela pergunta.

- Quem?

Ela esboça um sorriso malicioso. Um beijo mais longo os faz esquecer o tempo e o lugar. Ela se entrega para ele, depois que tiram toda roupa.

RETORNO AO PARAÍSO – UM NATAL ATÍPICO

PARTE 18

OBRIGADA PELA COMPANHIA!

BONS PENSAMENTOS NOS ACOMPANHEM!

DEUS NOS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Velucy
Enviado por Velucy em 21/05/2018
Código do texto: T6342237
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