AMANDA II - EPÍLOGO - MANDY: ESCRITO NAS ESTRELAS XXII - PARTE 2

II – EPÍLOGO – MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS

Teo fez Cleo sentar no lugar em que Marco estava e lhe deu um beijo.

- Eu volto já. Fica aqui perto da dona Laila que ela cuida de você pra mim, não é, dona Laila?

- Pode deixar comigo, mas o que vocês vão fazer com meu filho, Teo?

- Deixa comigo. Confia em mim. A senhora vai ver. Seu filho nunca mais será o mesmo depois de hoje.

Chu, Teo e os rapazes levaram Marco para o meio do salão onde havia uma fileira de moças, entre elas Ângela, Márcia, Helena, Kátia, Bárbara e várias outras colegas de Amanda e dele mesmo que olhavam para ele com caras bem suspeitas. Marco, ainda seguro pelos braços por Teo e Chu, olhou para elas e disse:

- Meninas, não sou eu que vou jogar o buquê. Essa função é da Amanda.

- Não é nada disso, cara. Espera um pouco, disse Teo.

- Todo mundo comigo agora! - gritou Chu. – Um! Dois! Três e... já! Podem sair, garotas!

As garotas se afastaram e, atrás de todas elas, Amanda apareceu.

Seu vestido de noiva tinha sido totalmente modificado e se transformado num tomara-que-caia bem ajustado no corpo, curto até o meio das pernas, o suficiente para deixá-las aparecer, cobertas apenas pela meia-calça branca também. Os cabelos tinham sido presos no alto da cabeça, do mesmo jeito que ela estava no dia em que Marco a viu pela primeira vez.

Teo e Chu soltaram os braços de Marco e ele ficou olhando para ela boquiaberto e extasiado. Houve uma chuva de assovios e aplausos e Teo gritou, em tom de brincadeira:

- Ei, pessoal! Mais respeito. Ela agora é uma senhora casada e eu conheço o marido dela!

Teo se aproximou mais de Marco que continuava imóvel, olhando para ela boquiaberto e falou em voz baixa em seu ouvido:

- Vai lá, cara. Aquilo é tudo seu.

- Não dá... Marco respondeu no mesmo tom.

- Por quê?

- Se eu der um passo, eu caio. Minhas pernas estão tremendo...

Teo riu. Nesse mesmo momento colocaram para tocar “Mandy”. Amanda se aproximou dele lentamente e envolveu seu pescoço. A sandália que ela usava a deixava quase da mesma altura que ele. Ela o beijou e Marco envolveu sua cintura. As pessoas todas aplaudiram os dois. O casal começou a dançar durante o beijo. Ela afastou o rosto do dele e perguntou baixinho em seu ouvido.

- Gostou?

- Quando a gente chegar em casa, eu te digo, ele respondeu.

Ela riu e beijou seu rosto. Ele fechou os olhos e beijou seu ombro. No meio da canção, Marco começou a soltar os cabelos dela e observou:

- Você está quase da minha altura... Quantos centímetros têm esse salto?

- Cinco...

- Uau! Adorei...

As pessoas começaram a dançar também. Quando a canção terminou, ele a beijou de novo e José aproximou-se deles.

- Eu posso dançar com a minha filha um pouco, Marco?

Marco sorriu e respondeu:

- Claro, professor!

Ele entregou Amanda para o pai e correu até onde a mãe estava, começando a tirar o smoking. Laila quis segurar, mas ele não deixou e o apoiou no encosto da cadeira em que ela estava sentada. Desabotoou a camisa até o terceiro botão e os punhos dela, dobrando as mangas até o meio do braço.

- Deu calor agora? - perguntou Antônio.

- Eu quero ver você dançando com a minha mãe, depois, mas agora... cadê a Mariana, mãe?

- Está com a Dalva lá dentro. Ela foi fazer ela dormir, longe do barulho.

- Ah, que pena, eu queria dançar com ela... ele disse, fingindo decepção. – Mas já que ela não está aqui...

Ele pegou a mão de Laila e a fez levantar.

- Filho!... O quê...

- A mãe dela serve. Vem. Eu quero dançar com você!

Marco a levou pela mão até o meio do salão e começou a dançar com a mãe. Laila encostou o rosto no dele, sorrindo, e perguntou:

- Está feliz, meu amor?

- Muito! E eu quero te avisar uma coisa. A gente não vai viajar.

- O quê? Como assim?

- Vim te avisar pra você não se preocupar. A gente vai ficar no apartamento mesmo. Eu e a Amanda vamos pra lá, como iríamos mesmo, mais ou menos umas onze e meia, e vamos ficar por lá.

- Por quê? Já está tudo pronto pra receber vocês na casa de praia do Guarujá, filho.

- A gente talvez até dê uma chegada lá, mãe, mas não vamos, hoje. Hoje a gente fica por aqui mesmo.

- Tudo bem. Vocês é que sabem.

- E se a gente não atender telefone... não se preocupa. Vai estar tudo bem, certo?

Laila olhou para ele e Marco sorriu para ela.

EPÍLOGO - MANDY, ESCRITOS NAS ESTRELAS

PARTE II

DEUS ABENÇOE A TODOS

QUE ELE ABENÇOE NOSSOS ANJOS DA GUARDA HUMANOS

NÓS O TEMOS... ACREDITEM!

Velucy
Enviado por Velucy em 10/11/2018
Reeditado em 10/11/2018
Código do texto: T6499138
Classificação de conteúdo: seguro
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