AMANDA II - MANDY: ESCRITO NAS ESTRELAS XXII - FINAL

FINAL – MANDY, ESCRITO NAS ESTRELAS

Marco abriu a porta do passageiro para Amanda entrar e ela beijou Rita.

- Obrigada por tudo. Eu te amo.

- Também te amo, gata. Vai com Deus.

Ela entrou no carro e Marco fechou a porta e abraçou Rita.

- Obrigado, obrigado, obrigado! Eu te amo muito!

- Também te amo, querido. Vai, vai logo.

Ele entrou também no veículo que saiu da garagem e Amanda começou a rir, colocando as mãos no rosto.

- Que foi? - ele perguntou, rindo também sem saber do que ria.

- Não sei... Eu estou mais com vontade de chorar do que de rir.

Ela encostou a cabeça no ombro dele e começou a chorar, compulsivamente. Marco esperou que o carro entrasse no trânsito da avenida e passou o braço direito em volta do ombro dela.

- Eu estou sentindo a mesma coisa, ele disse, beijando sua testa. – Mas está tudo bem, amor. Acabou. Logo a gente chega em casa.

- Eu estou tão feliz...

- Eu sei... Eu sei... ele disse, acariciando o braço dela, sem tirar a atenção da avenida.

Eles foram em silêncio até chegarem ao apartamento da Otávio Machado. O carro entrou na garagem do prédio e havia um banner pregado na parede que tinha escrito em letras grandes: “Bem vindos, Marco e Amanda. Felicidades ao mais novo casal!”.

Amanda saiu do carro, quando ele abriu a porta, e começou a chorar de novo, ao ler a faixa. Marco apenas sorriu, também emocionado, fechou a porta do carro e a levantou nos braços. Entrou no prédio com ela no colo e foi assim até a porta do apartamento. Parou e perguntou:

- Você está legal?

Ela apenas balançou a cabeça confirmando, sem conseguir falar nada.

- Quer voltar atrás? Está arrependida?

Amanda riu e escondeu o rosto no pescoço dele.

- Você é tão bobo...

- Porque, se estiver, ainda está em tempo. Eu não consigo pegar a chave do apartamento no bolso da camisa. Me ajuda?

Ela riu ainda mais e pegou a chave, abrindo a porta. Os dois entraram e Marco empurrou a porta com o pé para fechá-la. Foi com ela até o sofá e a colocou deitada nele.

- A gente não vai pro quarto? - ela perguntou.

- Não... Eu queria tomar um banho primeiro... A colcha que minha mãe forrou a cama é tão branquinha. Estou todo suado. Você se importa?

Amanda o beijou e disse:

- Posso ir junto?

Marco não respondeu. Ela se levantou e deu as costas para ele, colocando os cabelos para frente para que ele abrisse o zíper do vestido. Marco o abriu e a ajudou a tirá-lo. Ela se voltou para ele e o ajudou também a tirar a camisa. Já totalmente sem as roupas, ele a abraçou e beijou, levantando-a novamente nos braços. Foram para o banheiro.

Tomaram banho juntos e vestiram roupas mais leves. Enquanto ela penteava os cabelos diante do espelho no quarto, vestindo apenas a blusa do babydoll branco que a cobria até o meio da coxa, Marco foi até a cozinha e abriu a geladeira.

- Caramba! Minha mãe deixou um monte de comida pra gente aqui. Abasteceu a geladeira por uma semana! Tem até lasanha! Está com fome? - ele gritou.

- Morrendo! - ela gritou de volta, vindo correndo do quarto. – Eu não comi nada na festa.

- Nem bolo?

- Só o pedacinho que eu dividi com você, lembra?

Ele colocou um pedaço da lasanha em uma tigela que apanhou no armário e colocou no microondas. Enquanto isso ela pegava pratos e talheres para os dois. A lasanha esquentou e eles sentaram-se um diante do outro e comeram, cada um, um pedaço pequeno.

- Acho que minha mãe adivinhava que a gente ia ficar por aqui. Ela me conhece bem.

O telefone tocou e um olhou para o outro.

- Ué! Quem será? - ela perguntou.

- Não deve ser ninguém importante. Eu já sei o que eu vou fazer.

Marco se levantou e foi até a sala. Ficou olhando por um momento para o telefone que tocava, intrometido. Marco tirou o fio da tomada e colocou o aparelho debaixo do sofá.

- Pronto! Agora ele vai ficar quietinho a semana inteira.

Amanda estava olhando para ele na porta e sorria. Ele se aproximou dela e a beijou, lentamente, erguendo-a nos braços e indo com ela para o quarto. Ela apagou a luz da sala e da cozinha no caminho. Chegando lá, Marco a deitou na cama ainda durante outro beijo e tirou a regata que vestia; começou a tirar a blusa do babydoll que era a única coisa que a cobria.

O que houve depois, sua imaginação vai ter que dizer... fico vermelha só de imaginar...

Duas horas depois, estavam deitados na cama abraçados, olhando pela janela do quarto as luzes da rua, ainda acordados, em silêncio.

Amanda disse, colando mais seu corpo ao dele:

- Eu pensei que fosse cair na cama e desmaiar de cansaço... Não consigo dormir.

- Nem eu... ele disse sorrindo, beijando seu pescoço e acariciando o braço dela.

- Quero que seja sempre assim...

- E vai ser... mas vai ter... conta pra pagar, vai ter... louça pra lavar, você de TPM, eu cansado, voltando do trabalho, logo mais vai ter criança gritando pela casa...

Amanda riu.

- Você está fazendo ficar diferente.

- Mas vai ser a nossa vida. Era exatamente isso que eu queria. Dividir minha vida com você.

Amanda virou-se na cama para ficar de frente para ele e o beijou.

- Acho que eu posso suportar tudo isso. Eu te amo demais...

Marco fechou os olhos, a abraçou e beijou. Amaram-se mais uma vez e finalmente adormeceram, totalmente exaustos.

Eram três e quinze da madrugada.

FINAL – AMANDA, ESCRITO NAS ESTRELAS II

DEUS ABENÇOE AOS QUE LERAM AMANDA II

CONVIDO A TODOS A ACOMPANHAR...

AMANDA, ESCRITO NAS ESTRELAS III

É UM CONVITE... MAS QUERIA MUITO TER VOCÊS COMIGO

OBRIGADA!

VELUCY

Velucy
Enviado por Velucy em 11/11/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6499911
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.