AMANDA VI - RECONCILIAÇÃO V - PARTE 2

II – RECONCILIAÇÃO

Marco balançou a cabeça aceitando o conselho do sogro.

- Obrigado, professor. Parece que estou ouvindo a Rita falar...

José apenas sorriu pensativo, olhando para caneta em sua mão.

- Mas... o que o senhor vai decidir sobre ela, professor?

- Você disse que ela está no apartamento dela?

- Foi pra lá que eu liguei... quando vi que ela não foi pra RR.

- Vou dar uma passada lá quando sair daqui.

Um sorriso largo apareceu no rosto de Marco.

- Ela é uma mulher maravilhosa, professor. Não deixe ela escapar...

- Eu sei... ele disse, sorrindo. – Hoje foi bem complicado... sem ela na cama.

- Com todo respeito, ao senhor e à minha Amanda... eu imagino...

José ficou sério e mandou:

- Sai daqui, moleque...

Marco manteve o sorriso e saiu da sala. Depois que ele saiu, José sorriu e passou as mãos pelo rosto e pela careca brilhante, tentando voltar a seriedade de novo.

À noite, José foi até o apartamento de Rita. Quando ela olhou pelo olho mágico e o viu, abriu a porta rapidamente e ficou olhando para ele, sem conseguir dizer nada. José sorriu e perguntou:

- Não vai me deixar entrar?

Ela sorriu e abriu espaço na porta.

- Claro...

José entrou e ela fechou a porta.

- Estava ocupada? - ele perguntou.

Rita foi para a cozinha e seguiu para trás do balcão que o dividia da sala.

- Eu estava preparando alguma coisa pra comer... Não estou com muita fome, mas saco vazio não para em pé e eu não posso ficar me dando ao luxo de ficar sem trabalhar. Amanhã vou assinar outro contrato com a Coca-Cola...

Ele sentiu um cheiro bom no ar e perguntou:

- São suas panquecas?

- São... Quer jantar comigo?

- Quero...

Um grande sorriso apareceu no rosto dela.

Rita continuou na elaboração de suas panquecas e ele foi ajudá-la. Depois de fazer o molho, ela colocou um pouco na mão dele e pediu que desse sua opinião.

- Um pouquinho mais de sal? – ele sugeriu.

- Sim, senhor, professor.

Ela colocou uma pitadinha a mais de sal, mexeu com a colher de pau e apagou o fogo. Minutos depois, os dois jantaram juntos e, quando terminaram, ela perguntou:

- Sabe no que estava pensando?

- Na fábula que você vai ganhar quando assinar o contrato com a Coca-Cola...

- Não... Sobre a gente!

- Não tenho nem ideia.

- Eu queria ter um bebê...

José olhou rapidamente para ela e sorriu:

- Rita, eu vou ser avô em dois meses, talvez antes, se a minha filha não for até o fim com a gravidez de gêmeos que ela...

- E daí? – ela disse, passando a mão pelo rosto dele. – Você é um gato ainda, cheio de charme, de energia, diretor de uma escola cheia de adolescentes lindíssimos... Pode muito bem ser pai. Você é mais novo que o Antônio...

- Uma coisa não tem nada a ver com a outra, Rita. Dona Laila é dona de casa, não trabalha...

- Eu quero muito ser mãe...

Ele riu.

- A gente fala com a Amanda e adota um dos dela...

- O Marco me mataria e eu não quero um neto, quero um filho!

- Tem certeza, Rita Ramalho?

- Rita Ramalho Rotemberg... E eu tenho certeza sim. Absoluta.

Ele pensou e respondeu:

- Tudo bem...

- Sério?

- Sério...

Rita o beijou eufórica.

- Você é maravilhoso!

- E você é maluca... mas eu te amo.

- Tive tanto medo de te perder, José.

Ele deu a volta na mesa e a fez levantar-se. Ergueu-a no colo e a levou para o quarto.

RECONCILIAÇÃO

PARTE II

UM ANO NOVO DE REALIZAÇÕES A TODOS!

FÉ E ESPERANÇA SEMPRE!

OBRIGADA!

FELIZ 2019!

Velucy
Enviado por Velucy em 26/12/2018
Código do texto: T6535614
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.