AMANDA VI - GINI VII - PARTE 2

II – GINI

Maria Eugênia tinha ido para os Estados Unidos de vez no início de janeiro de 1990 e só voltava para visitar a família e Rita uma vez no ano.

- Oi, gente! – a moça disse, ao entrar pela porta.

Rita correu para abraçá-la e elas trocaram beijos amistosos. Maria Eugênia se sentou ao lado de Marco no sofá e beijou seu rosto.

- Oi, gato!

- O que você está fazendo aqui? Você não ia vir em dezembro?

- Fiquei sabendo pela Rita que você estava grávido e vim tirar satisfações com a Amanda. Como ela pôde fazer isso com o gato lindo da Bunny’s!

Marco riu.

- Essa maldição vai me perseguir a vida inteira. Eu vou fazer plástica depois que os meus filhos nascerem.

- Filhos? Como filhos?

- São dois. A Rita... não te disse?

Rita balança a cabeça dizendo que não e sorrindo.

- Não! Dois!? Mas isso é maravilhoso! – Gini disse, subindo no sofá e abraçando Marco feito doida. – Meus parabéns, garoto! Eu sabia que daquela paixão maluca não podia sair nada menos que isso. Parabéns! Parabéns! Estou tão feliz. E cadê ela? Já está fazendo fotos de biquíni mostrando a barriga charmosa?

Marco fez uma cara de espanto e balançou a cabeça negando.

- Não, ainda não. Ela precisou parar de trabalhar... por motivos óbvios. Está em casa.

- Eu quero vê-la.

- Mas por que você veio mais cedo, Gini? - Rita perguntou.

- O Kleber me ligou falando... que o Roni foi... dispensado da agência..

Rita olhou para Marco e confirmou:

- Foi, foi sim, mas o que você tem a ver com isso... necessariamente, amor? O que você...

- Eu vou levar aquele menino rebelde embora daqui pra ele deixar vocês em paz.

- O quê? – Marco perguntou.

- Quando o Kleber me falou, eu conversei com um pessoal na agência em que eu trabalho lá em Los Angeles e mostrei uma foto do bofinho rebelde pra eles. Não entrei em detalhes sobre nada a respeito dele, mas eles se apaixonaram por aqueles olhos azuis e eu falei que ele era famoso aqui em São Paulo e adoraria ter uma chance com eles lá. Eles toparam fazer um teste com o menino e eu vim buscá-lo.

- Mas... você já falou com ele? – Marco perguntou.

- Não... mas eu sei que ele deve estar na pior e não vai recusar meu convite totalmente... desinteressado. Só se for muito burro, como foi quando se meteu a tentar afastar a Amanda de você.

Marco olhou para Rita e suspirou. Olhou de novo para Maria Eugênia e lhe deu um beijo no rosto.

- Se você conseguir isso, eu sou capaz de dar um dos meus filhos pra você batizar.

- Ai, eu adoraria! – ela disse, batendo palmas feito criança e pulando em cima do sofá. – São dois meninos, duas meninas ou o quê?

- Um menino e uma menina.

- Um casal?! Que máximo! Eu quero a menininha então. Já tem nomes pra eles?

- Temos, mas...

Ele parou de falar, pensando na exigência de Amanda de não revelar os nomes dos filhos a ninguém.

- Marco, ela merece saber, disse Rita. – Ela veio da América pra ajudar a gente.

- É...

- Por quê? Não dá pra dizer? – Gini perguntou.

- Não, é que... A Amanda não disse pra quase ninguém e eu estou respeitando isso. A gente está esperando mais um pouco até os bebês estarem maiores e até chegar mais perto do parto, mas...

- Se não puder dizer, eu não ligo, mas a menininha já é minha...

- Letícia... O nome dela vai ser Letícia.

- Que lindo! Amei!

- E se o Roni não quiser ir com você, Gini? – Rita perguntou, sentando-se ao lado dela e segurando sua mão.

- Ele já está rasgando dinheiro?

Rita e Marco riram.

- Acho que não. Aliás, eu nem falei mais com ele, graças a Deus, mas eu acho que não.

- Então deixem comigo. Rita, vem até o computador, ela disse levantando-se e puxando Rita pela mão. - Eu quero te mostrar a última capa que eu fiz quem nem saiu ainda. Vai ser a capa de novembro.

- Outra Playboy? – Marco perguntou.

- Não, garoto. A Playboy que eu fiz esse ano foi a de junho em sua homenagem, você não viu não?

Marco riu.

- Não... Nessa época a Amanda ainda estava colocando tudo pra fora com os enjôos dela e era capaz de me colocar pra fora de casa também se me visse com uma Playboy nas mãos, com qualquer modelo na capa.

- Eu não acho que ela faria isso. Eu sou amiga dela agora.

- Pode acreditar, nessa época, enjoada, ela não era amiga nem de mim!

Rita e Gini riram. As duas foram para o computador e Gini começou a lhe mostrar tudo que tinha acontecido de novidade com ela na agência em que trabalhava na América.

Marco se levantou e saiu da sala, indo para sua sala. Começou a pensar que, se Maria Eugênia conseguisse levar Roni para fora do Brasil, seria maravilhoso. Seria decretada a paz dele e da família Ramalho inteira!

GINI

PARTE II

UM ANO NOVO DE REALIZAÇÕES A TODOS!

FÉ E ESPERANÇA SEMPRE!

OBRIGADA! FELIZ 2019!

Velucy
Enviado por Velucy em 28/12/2018
Código do texto: T6537197
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