“Livre Arbítrio 05”


Recapitulando,
 
Ao retornar ao mundo dos espíritos, o ser de luzes aqui chamado José Pedro Aparecido, viveu o inferno da sua própria consciência por ter deixado de cumprir a missão que o faria se aproximar mais da chama sagrada, Sua consciência criou seu medos e assim, este medo criou o inferno e a besta de fogo ardente. Fugiu mas sua culpa criou a prisão onde pagou com as dores do frio e do fogo ardente até quando se arrependeu e pediu perdão e os seus pensamentos abriram as portas que o levaram ao limbo. Chorou as lágrimas do arrependimento, mas não encontrou as respostas, do por que estando ele tão perto da redenção incorreu no pior erro que existia em uma missão de mostrar o amor? Simplesmente deixou de fazer mais brilhante a luz da sua alma não deixando sair de dentro dela o perdão. “suprema forma de redenção dos pecados e complemento de luz espiritual”. Sua própria consciência sabia que só voltando a terra encontraria a forma de se redimir, desejou isto e perdeu a consciência, por ironia ou desígnios superiores, reencarnou num corpo de fêmea com o nome de Jesuína.
 
Parte V
 
     Jesuína filha de Edite Brandão Lara e Marcos Teixeira Lara moravam na cidade de Governador Valadares e não teve a sorte de viver com os pais por muito tempo, aos quatro anos os dois faleceram vítimas de um acidente de automóvel. Ela ficou sob a guarda do avô e avó, um casal rico e que criaram a menina com todo o carinho e liberdade, seus gostos e vontades eram todos realizados e nada que ela fizesse merecia repreensão.


     Estudou até quando quis. O ano era mil novecentos e setenta e cinco ao completar doze anos Jesuína já tinha experimentado o sexo, aos treze já estava se relacionando com adultos e não queria mais saber dos garotos da escola. Com muito jeito o colégio foi contornando os escândalos da garota para não expulsá-la, pelo fato do avô ser rico e influente na cidade.

     Quando estava cursando o segundo grau já com dezessete anos. Era inicio de ano letivo e chegou ao colégio um novo professor, um jovem de um metro e oitenta e cinco de altura ombros largos e porte atlético com um rosto do tipo Rock Hudson risonho e dando a parecer que em matéria de sexo, o que ele queria era se divertir sem nem pensar em compromisso sério.

     A virgindade feminina não era mais problema e a nova geração estava já colocando o sexo como pauta em agenda. Hoje é Maria amanhã é a Ana e no sábado viajo com a Helena. E as meninas, hoje é o João depois da aula, mais vou tentar uma com o Jorge, nem que seja encostada no muro do colégio antes do sinal, amanhã é o irmão da Neide, mas ela nem pode imaginar. Aquele carinha só tem quatorze anos e se a Neide descobre perco a amiga e o cabelos e ainda vai me chamar de pervertida.

     O professor Helio, sempre se dava ao respeito dentro do ginásio, mas ao terminar a aula já tinha uma gatinha certa para ir à sua casa. Ás vezes se enturmava no barzinho com seus alunos, tomava um copo de cerveja ou margarita, mas não deixava transparecer que havia saído com qualquer das garotas do colégio. Uma das suas exigências era esta: “As garotas tinham que jurar que jamais transaram com ele”, como era bonito, bom rapaz, educado e inteligente, as garotas ficavam caladas e sempre pensando eu quero é mais.

Se alguem ler posto mais na sexta feira rsrs
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 24/05/2019
Reeditado em 24/05/2019
Código do texto: T6655703
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