HENRIQUE, AFONSO E MAITÊ - CAPÍTULO XVII

CAPÍTULO XVII: A ADOLESCÊNCIA I

10 anos se passam. O ano era 2001. Todos já amadurecidos. Os meninos já vivenciavam seus 18 anos. Uma linda manhã nasce. Era uma segunda-feira. Na faculdade dos meninos abastados estavam reunidos Afonso, Henrique e Felipe. Estavam no intervalo. O celular de Afonso toca. Era a Maitê.

- Bom dia, meu amor, saúda a Maitê o seu amado

- Bom dia, amor, responde o Afonso

- Está tudo bem, Afonso, pergunta a Maitê

- Está sim, meu amor

Henrique, já obcecado por Maitê, tenta ouvir toda a conversa.

- Henrique, esqueça a Maitê. Não vê que ela ama o Afonso, diz o Felipe

- Você fala isso, Felipe, porque não sabe o que é o amor

- Sei sim, porque a Kelly e eu nos amamos, apesar de minha mãe ser contra. Mas isso que você sente por Maitê é obsessão

- A Maitê ainda será minha, Felipe, pode escrever.

A cena dura 10 minutos

Enquanto isso, passaram a noite juntos a Penelope e o Cleiton.

- Você tem a idade de minha filha. Mas é gostosa, viu, Penelope

- Só estou com você para lucrar nesses seus planos de unir a Maitê com o ricaço lá

- Ah, não, diga que você adora esse malandro aqui

Eles produzem uma cena de 5 minutos.

Enquanto isso, na casa da professora Ana, esta tem mais uma vez um desmaio. Arthur a encontra caída em seu escritório. Desta vez, a Ana precisava ser internada urgentemente. Seu quadro evoluía. Com isto, seu estado de saúde só piorava. Ana já estava chegando ao fim.

- O que foi desta vez, Arthur?, pergunta a Maria Alice, que estava no trabalho

- Alice, desta vez sua irmã está muito grave

A cena dura 10 minutos.

A noite chega. Todos já haviam jantado. Henrique segue a Maitê na volta do trabalho desta. Ele para o carro à frente de Maitê.

- O que é isso, exclama a Maitê

- Sou eu, Maitê, o Henrique

Ele a convida para sair.

- Não posso, Henrique. Tenho um compromisso com o Afonso hoje.

- Quando é que você vai entender que é minha?

- Nunca, porque eu não sou. Boa noite!

Ela se retira. Enquanto isso, no carro, o Henrique promete mais uma vez:

- Com o Afonso ela não ficará!