O despotismo já o tinha ceifado
fui abrindo cada semente dourada
que dizías existir
e na planície desmoreceu

livra-me desse pólen

activa o eu
gosto mais dos planaltos
a forma de atingir o céu
montanhas, são muito bicudas para tecer o meu

livra-me desse pólen Breu

cobri-me de penas de pássaros
e me tornei abreu
chega o dia sem noite
o mar e logos com sede
e
todas as sementes vistas
rastos de pós sem vida

livra-me deste placimento meu

sou átomo que respira
um viveiro exausto de uma ninfa
e seu regresso á terra
contrários aos adornos d'ela
me basta
com um beijo teu

livra-me do que não quero ter
Divavid
Enviado por Divavid em 27/04/2010
Reeditado em 21/12/2018
Código do texto: T2222288
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