Oh! Deus de infinita bondade

Oh! Deus de infinita bondade,

ensina-me a fazer uma simples prece

e faça-me conhecer a verdadeira caridade

antes que de vez, minha vista escurece.

O porque? Só lembro-me de te oh! Deus,

quando percorre pelo meu corpo a dor?

Pedindo a Ti, para aliviar os tormentos meus,

se jamais o Vi com os meus olhos do amor.

Quantas vezes a injúria eu joguei,

àqueles que me faziam qualquer mal,

foi nessas horas que mais eu pequei,

esquecendo-me, que éramos um igual.

Ainda me lembro da montanha, o sermão,

mas cego, nunca o levei muito a sério,

agora vivo pedindo alívio ao coração,

coração esse que já não mais faz o que quero.

Quero alívio, sem nada ter um dia feito,

até minhas pobres preces eram embaralhadas,

quando orava, nunca orava com a fé de direito,

o porque agora rogo a Ti, perdão às minhas trapalhadas?

Pai de amor e infinita bondade,

quero muito aprender, mas agora sem cinismo,

o que é realmente orar e fazer uma boa caridade,

e não como por vazes com a bondade ainda cismo.

Ah! Glorioso e amantíssimo Pai,

estou a pedir, mas não mereço o teu perdão,

mas se puder, abençoa esse meu pequeno ai,

que hoje está saindo com força e sinceridade do meu coração.

Sei que tenho ainda muito o que pagar,

pelas faltas, pela ignorância, enquanto encarnado,

mas sei também que posso ainda muito amar,

a esse meu irmão, que um dia deixei do coração abandonado.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 13/01/2018
Reeditado em 12/03/2018
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