A Lei do amor

Lucas, no capítulo 6, dos seus escritos, nos envia uma mensagem sobre a Lei do amor.

Ele afirma: "Amem os seus inimigos, façam o bem aos que os odeiam, abençoem os que os amaldiçoam, orem por aqueles que os maltratam".

Difícil tarefa, quando ainda não saímos dos estágios iniciais da nossa evolução espiritual, e só conseguimos enxergar a realidade material em nossa volta. Pois, de imediato questionamos, de qual forma amaremos os inimigos, como faremos o bem a quem odiamos, e se quer pensamos em abençoar se sabemos que alguém não nos abençoa, muito menos, desejamos orar por quem vive nos maltratando.

Mas, é clara, a mensagem de Lucas, ela certifica que esta Lei ultrapassa todos os sentimentos humanos, e nos coloca na posição de batalhadores por uma vida eterna de paz.

Se formos analisar a vida, da forma como ela se apresenta para nós, compreenderemos, a diferença entre o amor verdadeiro e o amor que nos engana nas incertezas do cotidiano. Quando alguém faz alguma coisa que nos maltrata, nós nos afastamos, e antes disto, agredimos, ou com palavras, ou com ações físicas violentas, ou com desejos de vingança terrivelmente inaceitáveis aos olhos de Deus. No entanto, neste momento de provação, segundo a Lei do Amor, deveríamos, esquecer nosso orgulho, abrir nosso coração ao irmão revoltado , e buscar dialogar, adentrar o íntimo da alma deste próximo, porque Jesus afirma que devemos amar ao próximo, e salienta, amar ao próximo como a nós mesmos, e este próximo, é a nossa prova de amor, fácil seria amá-lo, se ele nada de ruim tivesse nos feito.

É mais fácil, nos aproximar, dos falsos amores, daqueles que, por conveniência, não nos desafiam, mas, muitos apenas se aproximam, para se beneficiarem daquilo que podemos oferecer. Pois, amor verdadeiro, é aquele em que no desafio das ações humanas, nos coloca na posição de seres que usam razão, que buscam compreender as relações em suas formas mais abrangentes, compreendendo que, embora os problemas surjam, é necessário amar o suficiente, para compreender a razão do amor, a razão da vida. Não adianta se esconder em pele de cordeiro, um dia a verdade se mostra. Cada um precisa ser o que é para aprendermos compreender as relações humanas na sua integridade.

O apóstolo Paulo nos desafia a algo para além das nossas condições humanas, ele nos convida a nos despir da matéria, e nos permitir ser, o que somos, espíritos em forma de matéria, pois ele afirma, que se nosso inimigo tiver fome, devemos alimentá-lo, se tiver sede,devemos oferecer a água . Não é fácil, até achamos que seremos agredidos mais uma vez, porém, não existe outra saída, para que alcancemos o respeito e a salvação. Isto não é humilhação como muitos pregam, é o exercício que Deus todos os dias faz por nós, Ele se aproxima, por meio de uma mãe, que embora seja desobedecida, ampara o filho no momento de dor.

Jesus nos deixou exemplos de vida . Se trilharmos a nossa jornada, pensando nEle, alcançaremos a nossa objetividade, frente a promessa de salvação.

Mateus, no capítulo 22: 37-40 cita o que Jesus nos orienta, enquanto proposta de salvação: " 'Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento'. Este é o primeiro e maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'.

Romanos, fecha a nossa reflexão quando confirma a lei do amor no capítulo 13:8-10: Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. Pois estes mandamentos: "Não adulterarás", "Não matarás", "Não furtarás", "Não cobiçarás"e qualquer outro mandamento, todos se resumem neste preceito: "Ame o seu próximo como a si mesmo". O amor não pratica o mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei.

Romanos, justifica, a razão pela qual devemos amar ao próximo em seu capítulo 2: 12-15.Todo aquele que pecar sem a Lei, sem a Lei também perecerá, e todo aquele que pecar sob a Lei, pela Lei será julgado. Porque não são os que ouvem a Lei que são justos aos olhos de Deus; mas os que obedecem à Lei, estes serão declarados justos. (De fato, quando os gentios, que não têm a Lei, praticam naturalmente o que ela ordena, tornam-se lei para si mesmos, embora não possuam a Lei; pois mostram que as exigências da Lei estão gravadas em seu coração. Disso dão testemunho também a sua consciência e os pensamentos deles, ora acusando-os, ora defendendo-os.)

No mundo vemos pessoas que praticam o bem, sem defender nenhuma ideologia , seja ela cristã, ou de outra denominação, pois habita o seu coração os valores do amor, e vemos muitos que pregam a palavra, carregados de ressentimentos, ódios, mágoas, desejo de vingança, então , surge o momento de refletirmos, onde e como conseguiremos alcançar a paz, e pela escrita de Gálatas, em seu capítulo 3:21-22 que ele encerra a nossa certeza: Então, a Lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem.

Portanto, irmãos e irmãs, vamos pela fé em Jesus Cristo, trilhar nossa jornada, acreditando que seremos capazes de amar infinitamente, independente de qualquer circunstância.

Leah Ribeiro Pinheiro
Enviado por Leah Ribeiro Pinheiro em 24/02/2018
Reeditado em 14/12/2019
Código do texto: T6262956
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