Silêncio, oração e adoração -Papa Francisco, 01/janeiro/2015 - mensagem de Beato Pedro Donders e Chiara Luce Badano e
"Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai! Não fostes vós que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça! O que, então, pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo concederá! Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros!”
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Obrigado, Senhor Deus!
"Com licença,
obrigado,
desculpas por entrar em seu pais agora...
Não tenho ouro e prata,
mas em nome de Jesus,
quero falar de Jesus
com amor
ao Brasil."
Primeira visita ao Brasil do Papa Francisco
“Recolhamos, como que num cesto, os dias, as semanas, os meses que vivemos, para oferecer tudo ao Senhor!
E questionemo-nos corajosamente: como estamos vivendo o tempo que Ele nos concedeu?
Usamo-lo sobretudo para nós mesmos, para os nossos interesses, ou sabemos usá-lo também para os outros?
Quanto tempo dedicamos a estar com Deus, na oração, no silêncio, na adoração?”
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Dos Leitores - Chiara Luce Badano
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Beato Pedro Donders - 14/janeiro
O beato Pedro Donder nasceu em Tilburg, na Holanda, em 27 de outubro de 1809. Fez-se missionário redentorista, missionário entre os enfermos mais abandonados do Suriname. Seu espírito missionário é-nos fonte de grande inspiração! Interessando-se pelas missões, quis ser padre mas, por causa da debilidade física e da idade, não foi aceito pelos jesuítas, nem pelos franciscanos e muito menos pelos redentoristas!!! Aos 22 anos, entrou num seminário, mas como empregado. Donders, porém, não desistiu de sua vocação. Acabou sendo ordenado sacerdote, aos 32 anos de idade, no dia 5 de junho de 1841.
Donders no Suriname
Depois de um ano de padre, deixou a Holanda e foi para o Suriname como missionário diocesano. Dedicou-se aos mais abandonados. Trabalhou em meio aos escravos. Em 1856 foi nomeado para cuidar dos leprosos, os excluídos da sociedade.
Donders redentorista
Ironia dos caminhos de Deus! Em 1865, chegavam os primeiros missionários redentoristas para o Suriname e, então, P. Pedro pediu e foi aceito para o noviciado redentorista. Já com 58 anos de idade, em 1867, fez a sua consagração religiosa. Como missionário redentorista, P. Pedro pediu e lhe foi permitido trabalhar entre os índios.
Donders - sua morte
No dia 14 de janeiro de 1887, P. Pedro Donders faleceu de uma grave enfermidade renal. Seu funeral foi comovente: quase todos os leprosos participaram, caminhando ou arrastando-se até o Grande Cruzeiro onde foi sepultado. No dia 23 de maio de 1982, o Papa João Paulo II o proclamou beato.
Donders - pensamentos marcantes
“Também a adversidade e a cruz vêem de Deus e nada se realiza sem a cruz!”
“A cada dia que passa me dou conta de quão grande seja a felicidade da vocação a esta Congregação e a convivência com os confrades!”
“Se aqui, o Suriname, tivessem tanto cuidado com a saúde e bem estar dos escravos quanto na Europa se tem pelos animais, a situação seria muito melhor! O que aqui vi e escutei supera qualquer imaginação!”
"Quero anunciar a bondade do Senhor enquanto eu viver!"
Donders - exemplo
Hoje, o beato Pedro Donders, celebrado no dia 14 de janeiro, é patrimônio da Igreja e uma riqueza para as comunidades cristãs e para quantos se comprometem com a dignidade humana e com o fomento dos direitos inalienáveis das pessoas.
Desde 1866, há uma presença de missionários redentoristas no Suriname. Um grupo hoje reduzido, em torno de seis missionários mas, desde 2001, os redentoristas assumiram o compromisso de animar e formar brasileiros que prossigam sendo um reforço para a presença e as atividades missionárias naquelas terras tanto amadas pelo beato Pedro Donders. São três comunidades, duas na capital, Paramaribo, e uma em Groninguem, distante 50 km da capital.
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Dos Leitores - Chiara Luce Badano
Não bastassem as raízes de nossa Igreja, sua história, sua tradição, seus santos que desde os inícios pontuam sua trajetória, para nos convencer de que é fundada e mantida viva por Jesus Cristo, volta e meia somos surpreendidos por figuras maravilhosas como a dessa jovem: Chiara Luce Badano. Sim, somos uma Igreja pecadora, a ponto de muitos só terem olhos para ver suas mazelas e viverem semeando pessimismo temendo por seu futuro.
Chiara Luce, no entanto, é dessas jóias que, de quando em quando, Deus suscita em nosso meio não só para desdizer esses pessimistas, mas também - e bem mais para isto - para nos atualizar o exemplo de vida de Cristo e reafirmar os rumos a seguir, com luzes - Luce! - tão luminosas. Pois somos também Igreja santa!
Antônio Bicarato, São José dos Campos (SP).
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