Morte diária

Todo dia eu morro... Preciso morrer diariamente, eu não pertenço a esse mundo, não posso ver meu eu subir da sepultura, e morro novamente, e de novo, e de novo...

Se não morrer, vivo uma vida para morte, antes, morro para a vida eterna.

A cada desejo, uma morte! Não me permitirei viver aquilo que irá acabar com a minha alma.

E morte quase sempre é sinônimo de solidão... Porém não neste caso! Sozinho para o mundo, porém, na verdade, separado para o Pai.

Santidade, santo, separado... Como a noiva separado para o Noivo receber e com Ele cear.

Morrer para o mundo e viver para Deus, sempre checando a lâmpada, que deve conter uma boa medida, recalcada, sacudida e transbordante do Espírito Santo, o Espírito do Senhor, de sabedoria, de conhecimento, de entendimento, de conselho, de fortaleza, de TEMOR!

Que não viva eu, mas que Cristo viva em mim, porque morrer para mim é lucro.

Que enquanto o velho eu morre diariamente, o Pai faça nascer a cada dia em mim a sua natureza, o seu caráter, a sua essência!

Léo Xavier
Enviado por Léo Xavier em 05/06/2018
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