Nenhuma esquina me corte a existência

Que a vida crie afeição por mim e me deixe transitar

Com meus dois pés, que deixe meus olhos testemunhar aqueles que Curam-se e também curam. Nenhuma esquina me corte a existência. Peço licença senhor para andar no céu, ás vezes só quero tocar com as mãos meus sonhos de outras terras.

Não quero que a roupa seja mais importante do que o macio tecido que a alma veste.

Se piso na grama, descalço os pés. Se entro mar me benzo.

No asfalto quente não olho com rancor o irmão

Mas mantenho distância como ensina o para-choque do caminhão

Meu senhor, qual deles tem o poder para dar conforto

De tranquilo deixar a água cair no corpo

Encerrando assim as emoções dos lugares lotados

Quem sabe Deus, porque uma família não gosta da outra

Quem sabe Deus, porque tanta gente se gosta demais, se recorda e vai atrás

Sopra para todo lado todos os seus anjos, pois estamos em guerra e Desaprendemos a sorrir.

Que te encantes, pelos que cantam a glória de tudo que existe aqui.

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 15/08/2018
Reeditado em 16/08/2018
Código do texto: T6420301
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