Novena de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa e Novena tradicional em honra de São José; Artigo: "Na vida, precisamos aprender a desapegar para aliviar a alma" - REFERÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS

Na vida, precisamos aprender a desapegar para aliviar a alma

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Uma das características humanas mais marcantes e evidentes, desde os primeiros meses de vida, é o desejo de reter as coisas para si. O bebê deseja ter toda a atenção e todos os cuidados da mãe; quando cresce um pouco, aprende a dizer “meu pai”, “meu brinquedo”, “meu leitinho” etc.

No Brasil, e talvez em toda a cultura ocidental, temos uma mania peculiar: costumamos chamar as pessoas que contratamos para nos prestarem serviços de “meu dentista”, “meu contador”, “minha cabeleireira”, “minha psicóloga”. Isso já faz parte da nossa cultura de forma tão arraigada, que nem nos apercebemos desse costume.

Sentimento de posse

Esses traços tanto humanos como culturais não nos educaram para situações de liberdade e desapego. Sentimo-nos proprietários não só de casas e carros, mas também de pessoas, empregos, relacionamentos e situações que não são nossas posses.

Muitas pessoas e situações são como entraves nos avanços que se deseja ter, funcionando como pesos que se leva, como âncoras que empurram para baixo e deixa a passada mais lenta e pesarosa.

Alguns se agarram a esses pesos como se fossem desabar, e a pessoa teme ficar sem o chão que está acostumado a pisar. É o emprego agressivo e desumano que desgasta física, mental e emocionalmente; é aquele amigo ou namorado exigente, controlador, que não consegue ver você sendo autêntico e livre nas situações do seu cotidiano; é aquele insulto que lhe fizeram tempos atrás, aquela oportunidade que lhe foi negada, aquele namoro que se rompeu, a demissão inesperada, o amigo que se afastou.

Nesse tipo de terreno, é possível encontrar pessoas olhando mais para baixo e para trás do que para frente. Quando alguém caminha dessa forma, costuma desequilibrar-se, trombar em objetos e, mais cedo ou mais tarde, acaba caindo no chão.

Reflita sobre sua postura

É claro que não podemos esquecer que pessoas não são descartáveis e empregos não vão e vem de um dia para o outro. Mas você já parou para pensar se não é o caso de dar um novo significado para algumas questões que lhe são pesadas? E o que dizer daquela mágoa, aquela raiva que você vem cultivando há tanto tempo?

Aos poucos, é possível que você perceba muita dificuldade para viver os dias, o brilho da vida ficando opaco e aquilo que antes fazia sentido, ficou fraco aí dentro. Experimente fazer uma avaliação das emoções que guarda, das pessoas que o cercam, dos assuntos que você conversa e das situações do seu cotidiano.

Faça, então, uma perguntinha simples a si mesmo: vivendo assim, estou sendo autêntico e sinto paz, noto que sou alguém melhor a cada dia? No caso de uma resposta negativa, veja a possibilidade de fazer uma boa faxina, começando por você. Aceitar é um primeiro passo grandioso, que faz toda a roda da transformação girar.

O que você precisa aceitar dentro de si? Que guardou uma mágoa, ofendeu alguém, que também errou naquela situação, ou que ninguém fez por mal e as pessoas tentaram o seu melhor? Ou talvez, precise aceitar que algumas coisas ainda são difíceis para você admitir, que a baixa autoestima lhe traz um sentimento de rejeição, que a agressividade tem sido uma fuga para lidar com frustrações ou que a fofoca o ajuda a desviar a atenção dos outros para longe dos defeitos que você deseja esconder.

Aceite e viva mais leve

Esse exame de consciência é um ato corajoso e extremamente libertador. Depois desse primeiro passo da aceitação, deixe ir. Pode dizer para a raiva que ela não lhe serve mais nesse momento; agradeça, porque ela o protegeu em algum momento, defendeu-o ou segurou-o para não cair muito fundo. No fim, nossas emoções sempre estão a serviço da nossa proteção, apenas precisamos ser mais conscientes para definir as que são adequadas e as que não.

Os sentimentos que o paralisam podem receber sua gratidão e despedida. Sim, despedir-se dos maus sentimentos é um processo necessário quando se descobre novas formas de lidar com as pessoas e situações que lhe pesam.

Com mais leveza, é possível sorrir mais, ser mais generoso, criativo, menos agressivo e cansado. O estresse fica lá fora e as mesmas coisas que lhe pesavam, passam a ser vistas sob o olhar da compreensão, da reconciliação e do perdão.

Por Milena Carbonari (via Canção Nova)

Tags: gratidão mudança vida

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MEDALHA MILAGROSA - NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA

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TV Canção Nova

Publicado em 9 de mai de 2017

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Para conhecer a história das aparições da Virgem Santíssima a Santa Catarina Labouré, assista à aula ao vivo desta semana, com o título

“A Medalha Milagrosa”.

Segue, abaixo, o texto da novena, que começa amanhã (18) e se encerra em 27 de novembro, dia de Nossa Senhora das Graças.

Início

Novena de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

https://www.fatima.org.br/novena-de-nossa-senhora-da-medalha-milagrosa

1 – Sinal da Cruz.

2 – Ato de Contrição.

3 – Leitura do dia. (ver abaixo)

4 – Três Ave-marias, seguidas cada uma da invocação:“Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós!”

5 – Súplica final.

ATO DE CONTRIÇÃO

Senhor, meu Jesus Cristo, Deus e Homem verdadeiro, Criador e Redentor meu. Por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque vos amo e vos estimo, pesa-me Senhor por vos ter ofendido, pesa-me também por ter perdido o Céu e merecido o inferno. Mas proponho firmemente, com o auxílio de vossa divina graça, e pela poderosa intercessão de vossa Mãe Santíssima, emendar-me e nunca mais vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas, por vossa infinita misericórdia. Assim seja.

LEITURAS DIÁRIAS

1º Dia - Primeira aparição

Contemplemos a Virgem Imaculada em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça, guiada por seu Anjo da Guarda, é apresentada à Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes como Santa Catarina se trabalharmos com ardor na nossa santificação. Gozaremos as delícias do Paraíso se nos privarmos dos gozos terrenos.

Ato de Contrição: Senhor meu, Jesus Cristo, Deus e homem verdadeiro, Criador e Redentor meu, por serdes Vós quem sois, sumamente bom e digno de ser amado sobre todas as coisas, e porque Vos amo e estimo, pesa-me, Senhor, de todo o meu coração, de Vos ter ofendido; pesa-me, também, de ter perdido o Céu e merecido o Inferno; e proponho-me firmemente, ajudado com o auxílio da vossa divina graça, emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Espero alcançar o perdão de minhas culpas pela vossa infinita misericórdia. Amém.

Jaculatória: Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós! (3 vezes)

Oração do dia

1.º dia – Primeira aparição

Contemplemos a Virgem Imaculada, em sua primeira aparição a Santa Catarina Labouré. A piedosa noviça, guiada pelo seu Anjo da Guarda, é apresentada à Imaculada Senhora. Consideremos sua inefável alegria. Seremos também felizes,como Santa Catarina se trabalharmos com ardor na nossa santificação. Gozaremos as delícias do Paraíso se nos privarmos dos gozos terrenos.

Rezar 3 Ave-Marias, seguida cada uma da invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!"

2.º dia – Lágrimas de Maria

Contemplemos Maria, chorando sobre as calamidades que viriam sobre o mundo, pensando que o Coração de seu filho seria ultrajado, a cruz escarnecida e seus filhos prediletos perseguidos. Confiemos na Virgem compassiva e também participaremos do fruto de suas lágrimas.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

3.º dia – Proteção de Maria

Contemplemos nossa Imaculada Mãe, dizendo em suas aparições a Santa Catarina: "Eu mesma estarei convosco: não vos perco de vista e vos concederei abundantes graças." Sede para mim, Virgem Imaculada, o escudo e a defesa em todas as necessidades.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

4.º dia – Segunda aparição

Estando Santa Catarina Labouré em oração, a 27 de novembro de 1830, apareceu-lhe a Virgem Maria, formosíssima, esmagando a cabeça da serpente infernal. Nessa aparição vemos seu desejo imenso de nos proteger sempre contra o inimigo de nossa salvação. Invoquemos a Imaculada Mãe com confiança e amor!

Rezar 3 Ave-Marias etc.

5.º dia – As mãos de Maria

Contemplemos, hoje, Maria, desprendendo de suas mãos raios luminosos. "Estes raios, disse ela, são a figura das graças que derramo sobre todos aqueles que me pedem e aos que trazem com fé minha medalha". Não desperdicemos tantas graças! Peçamos com fervor, humildade e perseverança, e Maria Imaculada no-las alcançará.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

6.º dia – Terceira aparição

Contemplemos Maria aparecendo a Santa Catarina, radiante de luz, cheia de bondade, rodeada de estrelas e mandando cunhar uma medalha, prometendo, a todos que a trouxerem com devoção e amor, muitas graças. Guardemos fervorosamente a Santa Medalha e, como escudo, ela nos protegerá dos perigos.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

7.º dia - Súplica

Ó Virgem Milagrosa, Rainha Excelsa, Imaculada Senhora, sede minha advogada, meu refúgio e asilo nesta Terra, minha fortaleza e defesa na vida e na morte, meu consolo e minha glória no Céu.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

8.º dia - Súplica

Ó Vigem Imaculada da Medalha Milagrosa, fazei que esses raios luminosos que irradiam de vossas mãos virginais iluminem minha inteligência para melhor conhecer o bem, e abrasem meu coração com vivos sentimentos de fé, esperança e caridade.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

9.º dia - Súplica

Ó Mãe Imaculada, fazei que a cruz de vossa medalha brilhe sempre diante de meus olhos, suavize as penas da vida presente e me conduza à vida eterna.

Rezar 3 Ave-Marias etc.

Oração final

Santíssima Virgem, eu reconheço e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado Filho a humildade, a caridade, a obediência, a castidade, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, uma santa vida e uma boa morte. Amém.

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Novena tradicional em honra de São José

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«O QUE O NOSSO ESPÍRITO, QUER DIZER, A NOSSA ALMA,

É PARA OS NOSSOS MEMBROS, O ESPÍRITO SANTO É-O

PARA OS MEMBROS DE CRISTO, PARA O CORPO DE CRISTO,

QUE É A IGREJA» (S. AGOSTINHO).

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HISTÓRIA DE MEDALHA MILAGROSA

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Medalha milagrosa e todo seu mistério teve origem em Paris, França, no dia 27 de Novembro de 1830. Quando a noviça Catarina Labouré entrou na capela da congregação para fazer suas orações. Ela era uma noviça da Congregação de São Vicente de Paulo. Nesse dia a Virgem Maria apareceu e fez uma revelação que se transformaria numa onda extraordinária de milagres e maravilhosas conversões. A revelação era a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças. Ela é, sem dúvida, uma grande revelação do amor do Pai pela humanidade. Amor este que se manifesta através de Nossa Senhora.

O relato de Catarina Labouré

Veja o relato de santa Catarina Labourésobre a aparição. Ela escreveu assim: "...uma Senhora de mediana estatura, de rosto muito belo e formoso... Estava de pé, com um vestido de seda, cor de branco-aurora. Cobria-lhe a cabeça um véu azul, que descia até os pés... As mãos estenderam-se para a terra, enchendo-se de anéis cobertos de pedras preciosas. A Santíssima Virgem disse-me: ‘Eis o símbolo das Graças que derramo sobre todas as pessoas que mas pedem ...’ Formou-se então, em volta de Nossa Senhora, um quadro oval, em que se liam, em letras de ouro, estas palavras: ‘Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós’. Depois disso o quadro que eu via virou-se, e eu vi no seu reverso: a letra M, tendo uma cruz na parte de cima, com um traço na base. Por baixo: o Sagrado Coração de Jesus e o Sagrado Coração de Maria. O de Jesus, cercado por uma coroa de espinhos em chamas, e o de Maria também em chamas e atravessado por uma espada, cercado de doze estrelas. Ao mesmo tempo, ouvi distintamente a voz da Senhora, a dizer-me: ‘Manda, manda cunhar uma medalha por este modelo. As pessoas que a trouxeram, com devoção, hão de receber muitas graças”.

Certificado de garantia

O relato de Catarina contém informações extraordinárias e maravilhosas. E o que dá um “certificado de garantia” a essa aparição é a inscrição que Nossa Senhora apresentou na visão: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós”. De fato, qualificação “Concebida sem pecado”, fazendo referência à Virgem Maria, ainda não era mencionada na época nem nas orações, nem nos escritos sobre Nossa Senhora. É verdade que os cristãos sempre acreditaram nessa verdade desde o começo da Igreja. Isso, porém, não tinha sido afirmado num dogma. Alguns teólogos em Roma começavam a mencionar esta verdade – a da Concepção Virginal de Maria – mas o assunto circulava apenas entre teólogos e especialistas clérigos em Roma. Era impossível que uma noviça francesa tivesse conhecimento dessa verdade naquela época. Por isso, a visão da Ir. Catarina revelando que Maria foi “Concebida sem pecado” dá uma garantia de veracidade ao relato da noviça.

Medalha Milagrosa favorece a proclamação de um dogma

Tanto que, no ano 1854, apenas vinte e quatro anos depois das aparições, o dogma da Imaculada Conceição foi proclamado oficialmente. A proclamação foi feita pelo Papa Pio IX.

Em seu decreto, ele afirma que pelos merecimentos da paixão e ressurreição de Cristo e por ação especial de Deus, a Mãe de Jesus foi livre do pecado original desde o começo de sua vida, ou seja, desde o momento em que foi concebida. Nossa Senhora mesmo confirma isso quatro anos depois, ao aparecer em Lourdes, para Bernadete Sobirous.

Em Lourdes, Nossa Senhora disse a Bernadete: “Eu sou a Imaculada Conceição”. A expressão Imaculada Conceição significa ser concebida sem a marca do pecado original. Se isso não basta para dar um “certificado de garantia” a aparição de Maria a Catarina Labouré, os fatos que aconteceram depois o dão de sobra.

Nossa Senhora insiste

Passados poucos meses após as aparições, Catarina Labouré foi transferida para um asilo de velhinhos chamado Enghien XII, em outro bairro de Paris. No asilo, ela se dedicava ao cuidado dos idosos obedecendo à vocação da congregação de São Vicente de Paulo. Porém, em seus momentos de oração, uma voz a inquietava dizendo: “É preciso fazer cunhar a medalha!” Catarina tinha um confessor que se chamava Padre Aladel. Ela falou a ele sobre este pedido de Maria. Padre Aladel resistiu em acreditar que a voz vinha realmente de Nossa Senhora mas, por fim, resolveu consultar o Arcebispo de Paris que, na época, era Dom Jacinto Luís de Quélen. O arcebispo, depois de ouvir a história, conversar com Catarina e submeter tudo a um longo processo de discernimento, autorizou que as medalhas fossem cunhadas.

Os milagres da Medalha Milagrosa

Em 1832, aconteceu que uma violenta epidemia de cólera infestou Paris e levou à morte mais de vinte e duas mil pessoas. Nessa mesma época o Pe. Aladel tinha mandado cunhar o primeiro lote de duas mil Medalhas, que foram à congregação de São Vicente. As irmãs, mais do que depressa, passaram a distribuir as medalhas ao povo. Era o mês de junho e estavam bem no meio da epidemia. Então, curas milagrosas começaram a acontecer, livrando um grande número de pessoas da morte. E, junto com as curas, verdadeiras conversões e inúmeros depoimentos atestando a proteção de Deus para aqueles usavam a Medalha.

Por tudo isso, a devoção se alastra velozmente. O povo de Paris começa a chamar a medalha de "milagrosa".

Devoção a Medalha Milagrosa

Foi tudo tão impressionante que, em 1834, já tinha mais de 500 mil Medalhas oficialmente cunhadas. No ano seguinte, elas já eram mais de um milhão. Em 1839, o número passou de dez milhões! Em 1876, quando CatarinaLabouré faleceu, mais de um bilhão delashaviam sido cunhadas pelo mundo!

Imagine o número infinito de fiéis rezou e reza a jaculatória ensinada por Maria a Santa Catarina Labouré"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós". Esse grito, sem dúvida, ecoou em Roma. E ele certamente influenciou o papa na decisão da proclamação do dogma especialíssimo da Imaculada Conceição.

Alguns anos mais tarde, o papa Pio XII escreveu: “Esta piedosa medalha foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções, e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo chamou-a, desde logo, "Medalha Milagrosa”.

Os símbolos da Medalha Milagrosa

Os símbolos encontrados na Medalha Milagrosa são ricos de significados. Na parte frontal vê-seNossa Senhora e a jaculatória escrita:“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós”. Esta jaculatória confirma o dogma da Imaculada Conceição e pede a intercessão de Maria. No reverso, vemos a cruz de Cristo sobre a letra M, de Maria. Este símbolo coloca Maria em seu devido lugar: abaixo de Jesus. O Sagrado Corações de Jesus e o de sua Mãe, simbolizam o amor divino e maternal de Jesus e de Mariapela humanidade e por cada pessoa individualmente. Os espinhos a espada simbolizam os sofrimento pelos quaisJesus e Maria passaram.

Por isso, a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças é tão especial. Levá-la é confessar a Imaculada Conceição; é amparar-se no coração de Jesus e no coração de Maria; é acreditarem todas as graças que Nossa Senhora pode conseguir para todos; é acreditar na proteção de Maria contra perigos do mundo e, acima de tudo, os perigos espirituais.

Oração da Medalha Milagrosa

Ó Imaculada Virgem, Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (pedir a graça desejada). Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos.

Amém.

Rezar 3 Ave-Marias.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.

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Medalha Nossa Sra. Graças em prata de lei cravejada de Zircônia

CÓD: PZGR

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«O que o nosso espírito, quer dizer, a nossa alma, é para os nossos membros, o Espírito Santo é-o para os membros de Cristo,

para o corpo de Cristo, que é a Igreja» (S. Agostinho).

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REFERÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS

Organizado por: Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro

http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/referencias_bibliograficas/Ana%20Palmira%20Casimiro1%20-%20ref_bibl.htm

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BÍBLIA – TRADUÇÃO ECUMÊNICA. Versão Completa em CD-Rom. São Paulo: Loyola, 1997.

BÍBLIA DE JERUSALÉM. São Paulo: Paulus, 1995.

BÍBLIA EM BYTES SHAMMAN. Bertolini Informática.

BOSCHI, Caio César. Os Leigos e o Poder. Irmandades leigas e política colonizadora em Minas Gerais. São Paulo: Ática, 1986.

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BOSI, ALFREDO. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1995.

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FLEMING, David L. Notas Sobre os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola. Trad. de Barbara Theoto Lambert. São Paulo: Loyola, 1990. (Coleção Experiências Inacianas).

FRANGIOTTI, Roque. História da Teologia: período medieval. São Paulo: Paulinas, 1992. (Patrologia).

FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. São Paulo: José Olympio/Círculo do Livro, 1980. 585 p.

FREZZA, Frei Vicenzo. OFM. CAP. Ordem Franciscana Secular: uma forma de vida evangélica. Petrópolis, Vozes. CEFEPAL, 1986.112 p.

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FÜLÖP MILLER, René. Os Jesuítas e o Segredo do seu Poder. Porto Alegre: Globo, 1935.

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GRAMSCI, Antonio. Concepção Dialética da História. Trad. Nelson Coutinho. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

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GRAMSCI, Antonio. Obras Escolhidas. Trad. Manuel Cruz. São Paulo: Martins Fontes, 1978 (Novas direções).

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SAVIANI, Dermeval, LOMBARDI, José Claudinei e SANFELICE, José Luís; (Org.). História e História da Educação. Campinas: Autores Associados; HISTEDBR, 1999 (Coleção educação contemporânea).

TERRA, João Evangelista Martins S.J. O Negro e a Igreja. São Paulo, Loyola, 1988.

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ZAGHENI, Guido. Curso de História da Igreja. v. III. A Idade Moderna. São Paulo: Paulus, 1999.

J B Pereira e http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/referencias_bibliograficas/Ana%20Palmira%20Casimiro1%20-%20ref_bibl.htm
Enviado por J B Pereira em 04/09/2018
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