Anacronismo


O mundo  visão deste poeta retrocedeu
Navegam-se em mares vazios
No céu estrelas se esconderam
E o amor que é bom ninguém mais se doa.

As noites já não são mais de paz
Vivem rubras pela perverção humana,
O alvorecer já não é mais poético
Nele até os pássaros pensam que nos enganam

O Clima e o tempo são muito sazonais
Num lugar faz sol noutro chove demais
O homem xinga nomes jamais ouvidos
E relincha feito jegue, animal destemido.

Criança já não nasce mais criança, adulto festança!
Além disso, não tem apego a terra natal.
É dona da vontade da hora, manda a mãe
Calar a boca e em seguida a manda embora.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 29/03/2019
Reeditado em 30/03/2019
Código do texto: T6610592
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