Jo 14. 26

O Senhor conosco está!A cruz... O madeiro onde o próprio Senhor Criador e Sustentador de tudo e de todos padeceu. Aquele altar onde sem murmuração ou resistência alguma o Cristo fora, por nossos pecados, imolado.

Pesada cruz, não pela madeira, entretanto, por minha vergonha, por minha transgreção,por minha iniquidade por minha sandice, por minha culpa, minha tão grande culpa!

Prova de amor maior não há do que dar a sua vida pelo próximo. Milênios há entre nós e o dia da expiação. Já fora o brado na cruz, os pregos já foram cravados nos pés e mão daquEle que, mesmo sendo o Altíssimo Rei da Glória e Majestade, fez-se, não por vontade de homem ou mulher, menor que os anjos.

Homem de sofrimentos, sem formosura, experimentado em trabalhos e dores, sofredor, versado na humilhação e na necessidade. Ainda que Senhor dos céus e terra, não possuía um canto para reclinar a cabeça. Rei dos reis, todavia, na manjedoura, em meio aos animais, escolheu seu berço.

Ó Senhor Meu e Deus meu, faz-me, por vossa rica misericórdia, assear meus olhos a fim de contemplar no espírito e na verdade a Santa Luz do madeiro, a não mais eu viver, contudo, Tu nesta pobre alma viver. Pobre alma até ser regado por Vosso sangue. Sangue que purifica o pecador, sangue que lava minha'lma sangue que me cura, sangue que reconcilia-me com o Pai sangue da promessa, emblema de dor e amor.

Sim livrou-me, sim amou-me, sim lavou-me, sim trouce vida ao pecador!

Ó sim, nesse sangue encontrei a sentido e a razão da vida.

Senhor Jesus do brado do calvário hoje ouço: amo-te. Hoje ao Senhor atrevo-me a cantar: amo-Te.

Senhor Clemente Deus, agora em palavras consagro a ti. Mas bem sabe vós que das palavras, um desfecho da alma, que das letras, a expressão do viver, que do louvor, a oração da vida, que da humilhação, o vosso conhecimento de mim, da alegria e paz do viver, a honra de ser morada do Deus Vivo, das lágrimas que ameaçam jorrar, um coração que diz, ora vem Senhor Jesus!