Para além da eternidade.
De lá da eternidade, se houve está poesia.
Suave feito uma canção.
É o som de uma poderosa oração, entre brumas e véu.
Que abre para nós, os portões do céu.
Ao chegaremos lá, como quem já morreu.
Sentimos um imenso o amor, pois o resto perdeu sua importância.
Nos tornamos como aves, livres da prisão.
Soltos no infinito desta vasta imensidão.
Da eternidade se houve está canção.
Que vem a nós, fazer de todos um só coração.
Tú que não crê, vem comigo e vê.
Da também a tua mão.
Vamos caminhar no céu, de pé no chão.
Logo se vê uma linda nuvem branca.
É como nos nossos sonhos.
O sol que brilha em nossa face. É o próprio Deus!
As estrelas como testemunhas contemplando a nossa felicidade.
Pois todos nós chegamos para a eternidade.
Nossa voz ainda embargada é com um nó na garganta, para eternidade envia está canção.
Rompendo os céus, como um lamento, de muitas orações.
São todas as vozes dos salvos, a Deus pedindo o seu perdão.
E ela vai dizer a Deus que somos gratos a nossa salvação!