A VIDA E A MORTE

A VIDA E A MORTE

A vida é a morte caminham juntas. O maior enigma da vida é a morte e o da morte é a vida. Será que o homem é capaz de vencer a morte e transformar a vida terrena infinita? O homem com toda tecnologia a sua disposição será capaz de prevenir e curar todas as doenças? A velhice poderá se tornar reversível? Estas e outras indagações fazem parte do cotidiano mundial. É uma diretriz para os grandes cientistas do mundo, inclusive dos brasileiros. Vejam o que sinaliza o grande cientista Roger Kornberg, prêmio Nobel de Química em 2006. “Segundo Roger Kornberg, prêmio Nobel de Química em 2006, conseguir pessoas perfeitas e sem doenças "é um objetivo que todos pretendemos". Cientistas vencedores do Nobel dizem que clonagem humana será possível”.

Algumas mídias andaram noticiando que os cientistas Richard J. Roberts e Roger Kornberg, Nobel de Medicina (1993) e de Química (2006), respectivamente, disseram este mês que a clonagem humana será possível. Será que os cientistas possuem respaldos para tais informações, ou querem aparecer e se tornar famosos? Outros cientistas, um britânico Roberts e o americano Kornberg são dois dos dezoitos ganhadores do prêmio Nobel que participam como jurados da 20ª edição dos prêmios Rei Jaime 1º, cujos vencedores serão anunciados neste mês de junho, sobre a clonagem humana, Kornberg disse que está "completamente seguro" que em um futuro ela "existirá e será objeto de debate”. Roberts também assinalou que a clonagem permitirá que - casais com problemas possam ter filhos.

O cientista lembrou que quando se descobriu à inseminação artificial houve muita discussão a respeito, mas que agora isso é aceito como uma "coisa normal”. Richard Roberts afirma que a clonagem humana será possível, mas ressaltou que não é a favor dela. "Não sabemos o suficiente para fazê-lo", disse. "A engenharia genética pode chegar até onde deixemos que chegue", disse Roberts, que defende que não se faça nada que "possa repercutir sobre o mapa do genoma humano no homem porque, na realidade, não se sabe as conseqüências". Já Roger Kornberg disse que o papel do cientista é "descobrir informação" e a responsabilidade da sociedade é "regular a aplicação dessa informação". Segundo Kornberg, conseguir pessoas perfeitas e sem doenças "é um objetivo que todos pretendemos". Ele disse acreditar que um dia "sejamos capazes de prevenir e curar as doenças, inclusive a velhice". "As descobertas melhorarão a condição humana e os requisitos para chegar à perfeição", disse Kornberg. (Fonte: Folha On-line). Todo ser humano tem um ideal, por ser criado simples e “ignorante” é compelido a lutar pela conquista da razão e, atingindo-a, será compelido a lutar a fim de burilar-se devidamente.

Para os materialistas a morte é inevitável. Para os agnósticos e ateus só existe uma vida, esta em que estamos inseridos. Depois seremos cinza e nada mais. Para os adeptos do cristianismo, com raras exceções, a morte é um descanso e teremos que esperar o juízo final, aonde Deus virá julgar os vivos e os mortos. Os mortos que a Bíblia se refere não são os que atingiram a estagnação biológica e sim todos aqueles que vieram ao mundo pregar o mal, a discordância, a inveja, o orgulho negativo, desprezando a fraternidade, o perdão e a caridade.

Esse rol para Deus e Jesus são os mortos que a Bíblia fala. Já na Doutrina Espírita a morte não existe, apenas nos despojamos do material grosseiro e fazemos nossa inserção ao mundo espiritual. A diferença entre esses dois mundos é a encarnação e a desencarnação. Aqui somos providos de carne e sangue e lá no mundo espiritual, não. A morte e a vida têm as suas finalidades para o homem, mas sempre causa um grande temor por sermos apegados demais à materialidade. O maior cientista que pisou o Orbe Terrestre Jesus, O Cristo passou por essa estagnação, ressuscitando em Espírito. Seus espojos materiais ficaram por cá. Fez uso do ectoplasma para materializar-se e permanecer na terra por mais 40 dias e 40 noites. A materialização começa intangível e depois se tornar tangível.

Podemos considerar a vida e a morte como sublimidade, visto que ao sermos inseridos ao mundo elas já caminham juntas. Aqui cabe uma indagação: Porque o homem luta tanto para sobreviver e ter uma vida digna, enquanto outros se apegam ao mal para maltratar e destruir seu semelhante? Enquanto, o homem não se conscientizar-se que Deus existe, sem Ele jamais conseguiremos nada, visto que estaremos sempre sobre influências negativas. O mundo não sairá da situação caótica que se encontra. Orar, rezar não tira pedaço de ninguém, quando oramos com fé a tendência é uma melhoria substancial. Todos nós ressuscitaremos depois da estagnação biológica pela liberação do Perispírito ou corpo perispiritual como queiram.

A morte não existe, a ida e a vinda do mundo espiritual para o material têm uma finalidade, a evolução, visto que ainda estamos num mundo de provas e expiações. A nossa próxima fase será o mundo de regeneração. Ressalte-se que depois que o Mestre cumpriu sua missão terrena mesmo na condição de materializado, ele subiu aos céus deixando uma nuvem espessa e desaparecendo. Essa nuvem espessa nada mais é ou era o ectoplasma que o Espírito de Jesus usou para o processo de materialização, visto que no mundo celestial não existe lugar para carne e sangue, como afirmava Paulo o apóstolo dos gentios, na época em que viveu e essa passagem está explicita no biblios.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ALOMERCE-DA ACI (ASSOCIAÇÃO CEARENSE DE IMPRENSA) E A AOUVIR (ASSOCIAÇÃO DOS OUVINTES DE RÁDIO DO CEARÁ).

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 08/06/2008
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