COMO AS COISAS MUDAM...
E A MANEIRA DE PENSAR TAMBÉM!

Quando meu filho, minha filha e eu
compramos a DÁFNE, nossa cachorrinha,
meu marido chegou em casa viu e fez
cara feia, aquele beiço emburrado.
A Débora estava com a Dáfne no colo.
Depois meu filho pegou e mostrou pro
pai que fez a mesma cara feia.
Resolvi pegar de um jeito que a cachorrinha
ficasse frágil nas minhas mãos, só com a
cabecinha pendurada pelos bracinhos e as perninhas
esticadas, com aquela carinha e o olhar que tem.
E disse a ele: Olhe, mas olhe direito, nos olhinhos
dela. Ele que estava com a fisionomia fechada foi
se abrindo, amolecendo e com o olhar de quem
estava louco para pegar no colo. Mas quando se
deu conta que estava se entregando, falou: Mas
era você que não queria! Respondi: Eu não queria
por tua causa, que não gostava de sujeira e nem
cheiro de cahorro, mas a gente muda com o tempo
e fiz isso pela alegria dos nossos filhos.
Ele respondeu: Então tá, mas fica só na rua.
Hoje, ela não sai de dentro de casa, ele limpa as
sugeirinhas dela e não acha nada ruim, faz a maior
festa pra ela quando chega em casa e o mais surpreendente
ela dorme conosco, na nossa cama e disputamos para
acariciá-la. Enfim, o que faz um bichinho na vida da gente.
Sem contar que vive em Pet-Shops, sempre limpa e cheirosa.
Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 19/07/2008
Código do texto: T1087579
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.