*Nas asas de uma borboleta as cores do arco-íris
      juntam-se aos outros tons da natureza em reflexos,
      são momentos de uma beleza única e jamais voltarão,
      essa visão cura-me de qualquer melancolia e reflito:
      Em algum momento outros olhos também terão vista
      para esses rápidos segundos de beleza que se mostram?
      Haverá alguém como eu que louca ou plenamente sã,
      consiga captar as mensagens frágeis dessa lei universal?
      Porque a natureza me oferta tais presentes sutis?
      minha reflexão germina entre a cisma e a realidade,
      sobrevivo à sombra da esperança plantada entre flores,
      desabrocham  rosas exiladas no jardim da vida como eu,
      Permanecemos fortes e sobrevivemos aos vendavais,
      como imãs atraímos então borboletas coloridas
      nas manhãs claras e tingidas pelos raios do sol,
      formamos elos de carinho mútuo e amizade cristalizada
      por um bem-querer que foge à compreensão,
      Apenas somos existencias frágeis na selva da vida...*


       26/03/09              *Marilda* (lavienrose)

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 26/03/2009
Reeditado em 27/03/2009
Código do texto: T1507976
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