É ACONSELHÁVEL VIGIAR ANTES DE JULGAR.

Somos as maiores dádivas de Deus, andarilhos na magnificência da vida, seguimos abraçados com nossos rosários de duvidas, ansiedades, preconceitos dependurados no pescoço, sem percebermos a pequena pulseira de bons sentimentos, compreensões, solidariedades apensas no enorme rosário, que nos empurra pelos caminhos dos nossos sonhos e medos.

Abraçamos as visões da mente, invertemos os sentidos das coisas quando nos desviamos do pensamento correto, ironizamos a verdade nas horas que somos cobrados por aquilo, que fizemos ou deixamos de fazer em prol dos outros.

Quero citar como exemplos os seres humanos de uma forma geral, que vivem no mundo da convivência alimentados pela sombra da incompreensão, da violência, falsidade e do poder paralelo dos seus próprios fantasmas, senhores com a capacidade perene de inverterem os pensamentos, principalmente, quando inebriados pelos ciúmes, murmuram constantemente uns com os outros na rua, no ônibus, carro e ambientes festivos, pra quem olhas? Com quem falas? E por quê? Pior disso tudo, é o cinismo de alguns, que por fazerem o que cobram, tentam mostrar-se idôneas em sua forma de agir e ser.

Há os que justificam tudo, cobrando das demais partes, ações impossíveis, só para ter argumentos para encobrir e justificar os próprios sentidos de comportamentos, pois sabe, a cobrança real seria, se eu não quero que alguém faça algo incomum a mim, então, eu não farei aos outros.

A vida é mágica e em sua magia nasce o amor conjugal entre pessoas, amizades solidárias, paz de espírito, cumplicidades na construção dos objetivos, felicidade e outras, que vão perdendo seu fulgor, sua intensidade, quando o uso excessivo da palavra ou sentido figurativo torna-se modelo de justificativa para lesar ou encobrir erros na convivência diária.

Assim diz a vida, só cobre do outro aquilo que você pode doar de si mesmo, por isso, bom seriamos vigiar e, sobretudo sermos honestos com nossas consciências em todos os momentos.

É aconselhável, antes de julgar, condenar as ações, vigiar os outros, que tiremos o tapume dos nossos olhos e entremos de cabeça dentro de nós mesmos, revisemos os conceitos usados diariamente e o que realmente é justo ou injusto na convivência com os outros.

A liberdade de sentidos é vital na existencia humana, no entanto, é necessário vigiamos a nossa mente para não cairmos na tentação de invertemos as palavras nos colóquios, cuidando sempre, para não ferirmos aos nossos semelhantes, só assim seremos felizes.

Cada um de nós, ricos pobres, negros, amarelos, azuis, tem a própria cruz construída com nossos erros para carregarmos sem precisarmos justificar nem inverter o sentido da vida.