CIRCO

Eram dúzias de metade, nada de verdades, era tudo pura ilusão.

Era circo de rua, alegria de criança, gente d’outro mundo.

Por trás dos panos, palhaço e anão, jogo de empurrão.

Era o circo da vida, onde cada lida

Começava na alma e terminava em explosão de gritos.

Tinha o medo da faca que seguia pelo ar

a moça parada no palco, esperando a faca cortar.

O cavalo que corria, o homem que voava, o equilibrista quase caindo

Meu Deus! Tinha, tigre e o leão...

Tinha elefante, macaco, e eu, ali sorrindo

Um pouco de medo..., isso eu estava, pois o leão, eu juro, olhava pra mim, sei que isso é coisa infantil, mas com tudo isso

Naqueles momentos, breves passagens, eu fui por demais feliz.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 23/05/2005
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