QUEM DERA!

Quem dera, debaixo de todos os mistérios que unem céu e Terra o amor pudesse estabelecer-se para sempre sem precisar temer ser reconhecido pelas pessoas que o rechaçam para distante de si mesmas. Os homens teimam em viver de aparências iludindo-se, numa luta vã de fazer a matéria sobresair-se ao espírito eterno e imortal.

Tola e inútil tentativa!

O tempo passa e as máscaras caem! A realidade nua se desvenda aos olhos argutos que sabem perceber a farsa.Já não dá mais para fingir! As verdades foram cruamente reveladas e o pejo denotado pela mentira impede que ela se perpetue para sempre.

Urge sermos verdadeiros! Somos o que somos, nada a mais nem a menos. Mostremos a nossa alma pois esta é que é real e eterna e ela

dirá quem somos nós,de verdade! As palavras treinadas e rebuscadas, traçadas diante do espelho de cópias mal traçadas se desvanecerão no tempo como a brisa que passa acariciando os nossos pelos eriçados sob o frio da noite.

Sejamos nós mesmos, aqui e agora, antes que a vida nos cobre esta postura que teimamos em abafar pelas aparências.Se somos capazes de amar porque sentimos o amor transbordar por todos os nossos poros, deixemo-lo que ele flua na direção dos que dele necessitam sem

nos sentirmos envergonhados tampouco fragilizados por permitir que nos vejam e nos sintam por inteiro. Não mintamos para nós mesmos buscando ser ou aparentar o que ainda está tão distante de nós...

Não é o brilho das lantejoulas nem o colorido das máscaras que tornam o homem de valor mas a integridade do seu caráter e a certeza que ele possui de si mesmo e das suas limitações.

Aí sim,ele será ele mesmo inteiramente revelado.

bjs,soninha

Sônia Maria Cidreira de Farias
Enviado por Sônia Maria Cidreira de Farias em 23/02/2010
Reeditado em 19/11/2012
Código do texto: T2102431
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