Que traço é esse...

Não tenho um traço marcante

Mas me considero confiante

Sou levada com frequência

A participar da vida literária

Claro que a mais humilde e imaginária

Não sou uma afimação cultural

Apenas consequência do meio intelectual

O mundo favoreceu meu aparecimento no meio

Para escrever para povos, nações, continentes

De escritores e críticos literários ou casual

Vou encarando assim o resgate social desviado.

Não crio problemas para quem me lê

Sou simples, passiva de aprendizagem

Não crio situações inaceitáveis

Não crio algo que se degrada progressivamente pois

Seria asfixia social!

Procuro conquistar com meus textos parábolas

Outras linhas em direção a liberdade

Não sei escrever diferente e assim

Faço textos em quantidade

Até acredito que muitas das vezes seja difícil

Alguém entender meu raciocínio

Persigo meus sonhos porque, assim consigo o impossível:

Minha meta de fascínio

Sou uma camelô de sonhos

Vendo magias e lembranças

Faço da tristeza a alegria

Procuro falar do belo dando ao coração esperanças

Sou apenas um Pseudônimo

Que para muitos torna-se sem importânica ou anônimo

Sou fruto de mim mesma e isso creio ser de Deus

Se vem o dom dos Céus eu realizo sem temor os textos meus

Levantamento minucioso efetuado em cima da minha realidade

Procuro novos horizontes e essa é a minha intimidade

Gosto do simples e essa também é a verdade

Procuro por sentimentos puros e sem maldade

Pertinazmente fica uma pergunta no ar: Quem sou eu?

Sei que não sou nenhuma Cora Coralina

Muito menos eu tenho essa pretensão, imagina!

Mas sendo quem sou, assim mesmo Deus me ilumina

Que eu seja sempre humilde a trilhar por dentro de todas as retinas.

Pretacosta
Enviado por Pretacosta em 15/08/2006
Reeditado em 15/08/2006
Código do texto: T217460