Que traço é esse...
Não tenho um traço marcante
Mas me considero confiante
Sou levada com frequência
A participar da vida literária
Claro que a mais humilde e imaginária
Não sou uma afimação cultural
Apenas consequência do meio intelectual
O mundo favoreceu meu aparecimento no meio
Para escrever para povos, nações, continentes
De escritores e críticos literários ou casual
Vou encarando assim o resgate social desviado.
Não crio problemas para quem me lê
Sou simples, passiva de aprendizagem
Não crio situações inaceitáveis
Não crio algo que se degrada progressivamente pois
Seria asfixia social!
Procuro conquistar com meus textos parábolas
Outras linhas em direção a liberdade
Não sei escrever diferente e assim
Faço textos em quantidade
Até acredito que muitas das vezes seja difícil
Alguém entender meu raciocínio
Persigo meus sonhos porque, assim consigo o impossível:
Minha meta de fascínio
Sou uma camelô de sonhos
Vendo magias e lembranças
Faço da tristeza a alegria
Procuro falar do belo dando ao coração esperanças
Sou apenas um Pseudônimo
Que para muitos torna-se sem importânica ou anônimo
Sou fruto de mim mesma e isso creio ser de Deus
Se vem o dom dos Céus eu realizo sem temor os textos meus
Levantamento minucioso efetuado em cima da minha realidade
Procuro novos horizontes e essa é a minha intimidade
Gosto do simples e essa também é a verdade
Procuro por sentimentos puros e sem maldade
Pertinazmente fica uma pergunta no ar: Quem sou eu?
Sei que não sou nenhuma Cora Coralina
Muito menos eu tenho essa pretensão, imagina!
Mas sendo quem sou, assim mesmo Deus me ilumina
Que eu seja sempre humilde a trilhar por dentro de todas as retinas.