Na solidão do meu quarto.
Na solidão do meu quarto.
(Sávio Assad)
Triste vazio secreto, onde a dor me consome
e dilacera o meu ventre, entre lençóis de seda.
Sombra de minha sombra impregnada de suor,
que escorre no meu corpo, lentamente salgado.
Olhos que furam a escuridão de minha mente e
mente, tentando me enganar, para me sucumbir.
Fumaça... Ah! a fumaça, já não soprada pelo vento
gelado e sombrio colocando medo em minha pele.
E a noite passa a passos lentos, percorrendo
minha alma, sem deixar vestígios da lua.
Niterói - Rio de Janeiro - 12/8/2010