À força

A força que tenho me destrói

Obriga-me, empurra- me e não deixa que eu planeje

A força que tenho é mais forte que eu

A força que tenho às vezes me abandona,

E largado ao relento, o frio me consome

O inverno interminável

Mesmo nos dias de sol ainda neva

Minha alma sente o frio do medo do eterno inverno do espírito

Quando um amor morre, morre também o amor dentro de quem o perdeu.

E mesmo nos dias de sol, ainda neva.

Lilian de Oliveira
Enviado por Lilian de Oliveira em 21/09/2006
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