Punição
Não sou mais uma menina
Mas é como se fosse
Não existisse o espelho
Tudo estaria perfeito.
A esperança que anima
Também pune feito açoite
Apesar do alerta vermelho
Que ceifa, como foice,
Não afasto o desejo do peito.
Coisas que fiz ficam para traz
Sinto saudades do que jamais terei
Cortei laços, acabei com a paz
Criei a turbulência no mar que mergulhei
A procura de pérolas vãs
Que não produzem qualquer efeito
Tampouco garantem novos amanhãs.
Apenas imagens na neblina:
De uma senhora e seus sonhos desfeitos!
Elizete, Foz do Iguaçu, 10.11.11