No processo esquizoanalítico
Édipo esmaece no tempo
O triangulo conflitante
Entre pai, mãe e filho
Liberta-se da cruz
E pede emprestada
As asas de Ícaro
E voam tão alto
Quanto a complexidade
Possa os levar
E quando caem
Não é para o inferno de Dante
Por que também não vão
Para esse paraíso propalado
Onde só existe perfeição
E tudo mais....
Ao invés disso
Sob a luz do conhecimento
Onde as leis punitivas humanas
Não podem chegar
Integram-se a uma consciente coletiva
No fluxo do amor
Nua liberdade
Finalmente descrita
Afastando o véu da ignorância
Para uma felicidade de núpcias
Onde a consciência infinita
Expande-se para o devir
Pois o que menos lhe importa
É permanentemente estar
               ACCO
Foca
Enviado por Foca em 21/10/2012
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