Se a caneta não está a mão
Os pensamentos dominam a retina
E um colorido de expressão
Começa a se desenhar
São como formas que exteriorizam
Seu âmago, seu destino, seu valor
E um mundo finalmente descortina
A vida com seu interior
Nesse interim já não sei mais:
Se são as múltiplas vozes do passado
Que me determinam
Ou se os dedos frenéticos assinam
Palavras telúricas de sabor
Já não importa o lapis
Ou mesmo a tinta
Nem as linhas brancas
Esperando pautas escritas
Que aos poucos ficam ricos
Caminhos de significados,
Lutas e amores.
                          ACCO
Foca
Enviado por Foca em 16/12/2012
Código do texto: T4039221
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