ACALMA-TE!

“Ainda bem que deu tempo”

Faz pouco que ouvi esta frase, e como quase tudo hoje em dia, aos meus ouvidos elas caíram muito bem e se foram instalar lá, bem dentro dos meus pensamentos, também estes ultimamente se salientam diante de tudo, digo de quase tudo, porque também se estão apresentando seletivos – de maneira que já, quase, nem sei quem somos...

Tomando a empréstimo, a exclamação, não me furto o prazer de tomá-la como base de algumas considerações já que, ainda bem que deu tempo:

Para confrontar o medo que freqüente impossibilita os passos, destorce os planos, deixando no negrume o que era claro;

Para dizer que tem valido à pena, embora, somente alguns borrões tenham sido plasmados, porém, e diante de uns quantos incentivos, ainda que, não por mérito, mas não menos honroso tem sido os esmero da disciplina que tem sublimado a dor fazendo acreditar na função do que é real, abolindo o creditar dos fatos às fadas. E, embora a vida se faça das realidades no dia a dia, a rotina não impede a alegria que a alivia com o balsamo da fantasia;

De afrouxar o laço deixando livre e corrente o que já não quer ficar junto...

Para degustar os pensamentos, entre meados de meditação, a onde assim, assim falo, eu, com os anjos que me ensaiam a reflexão na qual me deleito ante a amplitude alcançada por princípios e conceitos, que não regram e nem delimitam, mas alicerçam e preenchem lacunas, desmistificando e fazendo compreender os estágios das vidas;

Em minha posição de mero aprendiz grande fizeram-se minhas emoções quando ecoou, e pelos ouvidos de minh’alma, pude mais que ouvir - Eu sou o próprio Tempo..., acalma-te!

Ah, ainda bem de deu tempo!!!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 03/01/2013
Reeditado em 04/01/2013
Código do texto: T4065279
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