Substância...

Substância de todas as substâncias...

A simbiose das cosas me equilibra.

Qual sombra que do objeto se faz presente

E na ausência da luz... Desfaz-se!

Queria ser a alma dos movimentos retóricos...

Sinto-me o ilógico... Quando no silêncio choro

Lágrimas mudas, gritantes

Que falam de angustias tantas

Que brotam das entrâncias... Dos recônditos

Onde habitam meus sonhos de outrora...

Inanimados agora... Sem brilho...

Mórbidos no âmbito do agora

Sem glorias...

Substância de todas as substâncias...

Alegria da minha coexistência com a desilusão

Feixe de luz que reflete em sombras...

No branco da parede do meu quarto...

Vislumbrando a distância

A minha tumultuada alma

Trocando relação com a dor,

Simbiótica no exercício do aprender...

Substância sou... Estou!

...

Observadora
Enviado por Observadora em 03/09/2013
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