Bárbaros
Oh! Quantos vândalos entre nós!
Que diversão é essa de quebrar tudo!
Por que não soltam apenas suas vozes?
Sem afronta da máscara e o cúmulo do absurdo.
Que levariam ao quebrar o poste duro
E martelar o vidro frágil,
Queimar veículos nas ruas ou garagens?
Execrável e mesquinha atitude.
Diante das cortes deve pedir ou agradecer
E não fazer voar torres nem muros.
O que o sórdido defende passa ao filho
A destruição da vida, nosso único tesouro.
Sob os tapumes, que vergam, com as barra de ferro,
Vândalos e mascarados se enlatassem.
E roubam o sono de quem o dia de trabalho se fez.
Perdem a dignidade dos pais herdada,
Na gula voraz do vício entram,
Porque na força insana da raiva confiam...
Ao som das bombas e balas de borrachas
Escapam-se, para onde nunca sabem,
Perde o passo e o compasso sem chegar ao objetivo
Se quiser podem construir céus
Usando a inteligência, sem violência e perda do juízo.