Bárbaros

Oh! Quantos vândalos entre nós!

Que diversão é essa de quebrar tudo!

Por que não soltam apenas suas vozes?

Sem afronta da máscara e o cúmulo do absurdo.

Que levariam ao quebrar o poste duro

E martelar o vidro frágil,

Queimar veículos nas ruas ou garagens?

Execrável e mesquinha atitude.

Diante das cortes deve pedir ou agradecer

E não fazer voar torres nem muros.

O que o sórdido defende passa ao filho

A destruição da vida, nosso único tesouro.

Sob os tapumes, que vergam, com as barra de ferro,

Vândalos e mascarados se enlatassem.

E roubam o sono de quem o dia de trabalho se fez.

Perdem a dignidade dos pais herdada,

Na gula voraz do vício entram,

Porque na força insana da raiva confiam...

Ao som das bombas e balas de borrachas

Escapam-se, para onde nunca sabem,

Perde o passo e o compasso sem chegar ao objetivo

Se quiser podem construir céus

Usando a inteligência, sem violência e perda do juízo.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 28/10/2013
Reeditado em 28/10/2013
Código do texto: T4545290
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