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Aí o fogo apaga e a magia se perde numa esquina qualquer e por fim tudo que foi lindo acaba, como se nunca tivesse ocorrido sequer uma troca de gentilezas entre aqueles dois seres. Daí, ficamos à deriva naquela fase do choro na madrugada, onde agente se pergunta, entre caixas de lenço e potes de sorvete, qual foi o momento da vida em que começamos a ser derrotados, já que aquilo tudo parecia tão intenso. E agente compreende que perde algumas pessoas pelo caminho, em muitos casos, por que elas mesmas é que tratam de ficar irreconhecíveis, querendo nos enfiar goela abaixo um riso agora ausente e oferecendo um olhar apagado em nossa direção, como se tivéssemos que nos submeter ao constrangimento de aceitar certas migalhas. - Martins Filho